segunda-feira, julho 18, 2005

O maestro

O maestro ou a permissividade da deambulação cromática no contexto do gestual.

Pensando no génio de Bill Evans.

É quando a noite cai que me sento, e de olhos fechados, ouço religiosamente o génio de Bill Evans, e as suas incomparáveis Minor Waltz for Ellaine,You Must Believe in Spring, Gary's Theme, ou, Sometime Ago, entre tantas outras que poderia nomear, que uma indescrítivel paz me invade e minora as angustias dos dias em que, precipitadamente me vejo envelhecer, numa corrida veloz para a minha finitude.Pena é, que o meu desconhecimento tecnológico me não permita fazer com que quem por aqui passe, comigo compartilhe os admiráveis sons de tão eternas melodias, saídas da alma de um génio, para mim sem par, que para sempre brilhará no firmamento da arte de sentir o jazz e bem no fundo do meu coração.


O maestro

Chiotti/2004

Óleo sobre tela(1000cm/85cm)

Publicado sob permissão do proprietário coleccionador

2 comentários:

Anónimo disse...

Jorge :

Génio eu ?
Não! Não o sou.

Classifico-me como normal cidadão que ama as artes e a sua terra.

Obrigado pelo comentário, ainda que exagerado.

Anónimo disse...

Feliz, sim !

Alguém estrangeiro,que muito estimo me vai dando força e alento para continuar a vencer esses lobies instalados no poder, que infelizmente usurpam o espaço da nossa acção e nos tentam reduzir ao que eles querem, habituados a chafurdar toda a vida no mesmo.

Agora, rastejam junto de mim e dão palmadinhas nas costas, rendidos.

Ensinei-lhes o caminho.

A seguir vão atraiçoar e tentar imitar ou fazer negócio escuro com estranhos à terra, e aos ideais da cultura.

Mas não importa.

A LENDA DA TORRE DA PRINCESA JÁ NÃO MORRERÁ.

ELA VAI FICAR PARA ALÉM DE MIM.