quarta-feira, janeiro 31, 2007

O novo linguajar portugo-qualquer coisa ou coisa nenhuma


NÃO RESISTI A TRANSCREVER ESTE TEXTO TÃO CHEIO DE ACTUALIDADE


Que bem dilatada que está a nossa capacidade de resignação .

Evolução da Língua Portuguesa.
Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar "afro-americanos" aos pretos, com vista a acabar com as raças por via gramatical - isto tem sido um fartote pegado! As criadas dos anos 70 passaram a"empregadas" e preparam-se agora para receber menção de "auxiliares de apoio doméstico".
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os "contínuos"; passaram todos a "auxiliares da acção educativa".
Os vendedores de medicamentos, inchados de prosápia, tratam-se de "delegados de informação médica".
E pelo mesmo processo transmudaram-se OS caixeiros-viajantes em "técnicos de vendas".
Os drogados transformaram-se em "toxicodependentes" (como se os consumos de cerveja e de cocaína se equivalessem!); o aborto eufemizou-se em "interrupção voluntária da gravidez"; os gangues étnicos são "grupos de jovens"; os operários fizeram-se de repente "colaboradores"; e as fábricas, essas, vistas de dentro são "unidades produtivas" e vistas da estranja são "centros de decisão nacionais".
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à "iliteracia" galopante.
Desapareceram outrossim dos comboios as classes 1.ª e 2.ª, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes "Conforto" e "Turística".
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mães olteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um "comportamento disfuncional hiperactivo".
Do mesmo modo, e para felicidade dos "encarregados de educação", os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, "crianças de desenvolvimento instável". Ainda há cegos, infelizmente, como nota na sua crónica o Eurico. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado "invisual". (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o "politicamente correcto" marimba-se para as regras gramaticais...)
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em "implementações", "posturas pró-activas", "políticas fracturantes" e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando, perdidos, entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.

domingo, janeiro 14, 2007

Our fhathers Flags



"As bandeiras dos nossos Pais "é um filme admirável, no qual Clint Eastwood tem o desassombro e a coragem de desmistificar o mito do herói americano, pondo a nú, como a sociedade americana é profundamente racista e hipócrita, sacrificando sempre, nas guerras que produz ou em que se involve aqueles a quem dessa forma hipócrita, chama de os seus mais queridos filhos!!!: Negros, Indios( os que sobraram nas reservas racistas, Asiáticos, gentes de origens Sul Americanas, aos quais é vedade ser, ainda hoje servida uma simples bebida em lugares só reservados aos brancos mais puros. Talvez e ainda quero acreditar, que nem todos os americanos assim sejam, que haja ainda americanos decentes, porque de outra forma esse pais não passa de uma gigantesca mentira total.

Um filme a não perder e reter nos nossos corações a figura imparával do índio digníssimo que se negou a ser herói.

segunda-feira, janeiro 08, 2007













E adivinhem lá se este senhor de ar angélico e bonacheirão, é ou não verdadeiro, por detrás desta sua capa de simpatia
Vem isto a propósito, e na minha modest e democrática opinião, a contestação por mais uma das suas inaceitáveis medidas, "só para melhorar as condições de saúde dos já de si miseráveis pobres deste desgraçado País, que segundo ele são a sua maior preocupação"!!!!.
Com preocupados destes não precisamos de inimigos preocupados!
Imaginem só, que, o Estado,para além de terminar com a comparticipação em tantos e imprescindíveis medicamentos necessários a tantos milhares e milhares de velhos e de reformados declaradamente pobres ou pobremente envergonhados, criando-lhes problemas de mais privações e até de fome encapotada,vem agora tomar mais uma das suas medidas"tudo em prol da recuperação desenfredamente economicista de uma economia à beira do desastre total( ao contrário do que por aí o nosso primeiro ministro propala e que dede que foi eleito não cumpriu); tomar , digo, discordando totalmente, mais uma das suas já não credivéis medidas, da sua tão iluminada genialidade.
É sabido, que o cancro da próstata é uma gravíssima doença que atinge e mata milhares de homens por dia /ano e que para o seu diagnóstico e seguimento prognóstico parece ser fundamental: o controle através de uma simples análise de sangue : o PSA.
Espanto dos espantos o meu, hoje, quando me dirigi a um laboratório de análises clínicas para fazer esse simples teste sanguíneo e me foi dito" preto no branco" que os beneficiários da ADSE não poderiam beneficiar da comparticipaçâo estatal da determinação do dito PSA livre, no sangue, porque as autoridades responsáveis pela saúde pública, assim o tinham determinado, como se fosse regram todos os beneficiários da ADSE terem posses para pagar a quantia exigida por tal análise.
Claro que no meio de tantos beneficiários , milhares haverá, que não têm dinheiro para esses luxos; que não conseguirão suportar mais essa despesa que ronda os 25 euros. Será que també ieremos pagar a determinação do PSA total e a relação com o Psa livre, dados te tão grande importância diagnótico-prognósticas?
E outras análises que podem significar salvar vidas a tempo? também passaram anão ser comparticipadas?
Inacreditável pois mais esta medida, que veementemente repudio. Se nunca fui homem de desejar mal a ninguém, só quero expressar neste momento a minha indignação por tal inédito facto e desejar que os menbros dessa poderosa autoridade nunca tenham de se ver confrontada com um hipertrofia prostática benigna, ou mesmo uma outra situação ainda mais gravosa, nas condições em que tantos milhares de pobres utentes do Serviço nacional de Saúde ou de outros sub-sistemas de saúde situações que lhe provoquem, no mínimo, pelo menos uma anúria dolorosa por retenção vesical, na melhor das hipoteses, repito e, por outro lado, nenhum deles venha a sofrer de cancro do dito orgão, para se não verem confrontados , na práctica, com a verdadeira dimensão das consequências de tal medida, por demora disgnóstica, em meu modesto entender, volto a repetir, e fruto de uma medida descabida, sem qualquer admissibilidade justificativa.
Lembro-me bem dele nos seus tempos de rapazola, quando nos juntavamos na mesma pastelaria, onde pelo seu ar angélico omapodávamos carinhosamente de " o LOIRINHO" e de quem todos, na generalidade gostávamos. Mas não sabiamos que por debaixo da sua pele alabastrina rosacea se esconderia o negrume frio de um um outro ser, do político revelado duro e inflexível, bem mais duro do que o brilhante loirinho estudante, hoje bem mais incapaz de dar ouvidos à razoabilidade.
Vem-me a propósito, à lembrança, a estória daquele garotinho a quem se não podia tocar no mais simples dos seus briquedos, ou pedir-lhe que ouvisse os propósitos das brincadeiras pelas outras crinças propostas, ficando-se sempre na sua: no do eu posso, eu é que sei, é que mando, poderes que, pensava ele, lhe teriam sido conferidos por um qualquer Deus Maior do que o Deus dos outros. Não me lembro já sim ou não à missa,( eu não, nunca fui), mas se o não fazia,mal não lhe faria ir até lá penetenciar-se dos seus pecados, digo eu, que até sou agóstico: confessar-se dos pecados do orgulho desmedido,da impertinência, da teimosia irredutível
Poderá ter acontecido a culpa de assim ser, até nem ser totalmente sua!, mas das más companhias, mas nesse caso, ("o que, ainda na minha modestíssima opinião, porque não as teria ele enxotado a tempo?), é pouco provável, porque ele parece ser, ainda hoje o dono da verdade universal. Afinal, gostaria de saber a quem o dito senhor ainda hoje agrada?
Talvez A uma criança nascida em ambulância VELOZ A CAMINHO DA MATERNIDADE MAIS PRÓXIMA DA MAIS RECENTEMENTE EXTINTA PERTO DE SUA CASA!!!.
De novo, cá vai a minha opinião: De amigos que pensei termos sido, só me resta a desilusão,a discordância total. Ele, a mim não me agrada mesmo nada e como estamos em democracia, se eu mandasse, demiti-lo-ia de imediato, em prol ainda da sua salvação e da tão precária saúde dos portugueses.
Falando mais a sério: há muitas outras coisas bem mais superfúlas do que uma simples determinação dos valores do PSA, que deveriam perder comparticipação, ( é só andar aí pelas clínicas privadas e prestar atenção, e agora até o aborto---),por que essa compartcipação é, afinal, paga por todos nós, que, na verdade é quem somos :oESTADO. Nós é que somos o0 ESTADO. Pense nisso Vª Exª.