sexta-feira, setembro 29, 2006

Recordando o Holocausto



Hoje, já noite fora, aminha insónia levou-me a voltar a ver ( já lhe perdi a conta ) a fantástica lista de Schindler, obra magnífica de Steven Spliberg e, não capaz de suster a minha desmedida e inenarrável revolta e emoção ao rever o inimaginável e hediondo crime nazi, perpetrado contra seres humanos não resiti a desse facto aqui deixar o meu testemunho.
Não seria mau, que de quando em vez, pudessemos recordar esses tempos de horror, para que a nossa memória se não vá tornando cada vez mais levianamenete diluida na indifernça pelo sofrimento alheio, e se façam sobre muitos conflitos até muito actuais , julgamentos igualmente levianos, aalimentados por erróneas e pouco pensadas atitudes e opiniões.

terça-feira, setembro 26, 2006

o grito das verdades mudas

Isto hoje é só notícia.
No próximo dia 30, às 16 horas, no museu da cidade, ao Campo Grande, lançamento da controversa obra de coragem de um jovem de 29 anos, cuja dita coragem me obriga a aqui deixar este convite.
Trata-se talvez de uma reflexão á guisa de ensaio? ou será talvez melhor, de um grito de revolta. Vale a pena estar presente e ler " O Grito das verdades mudas", que, no que tem de controverso para alguns, de possível desrespeito pela regência verbal, pelas subordinações, pela estruturação das coordenações linguisticas, pela articulação das cadeias temporo-aspectuais bem ou pior formadas,satisfazendo os mais exigentes algoritmos lógico-semanticos e sintácticos, não deixa contudo de ser um grito de alerta, revolta e coragem desmedida frente a este mundo de desvario em que vivemos.
Venham ver e depois ler a obra de um jovem cozinheiro, que evergonharia tanto intelectual enfactuado deste País.

segunda-feira, setembro 18, 2006

as benditas férias e a reflexao antimilitarista dos politicos de meia tigela

Cá estou de volta, mas sem grande entusiasmo e mais cansado do que quando parti.
As férias, em lugar de nos trazerem descanso, são do meu ponto de vista, motivo para mais cansaço, sobretudo se se alinha na imbecilidade de ir até ao Algarve, nos fins de Agôsto, época em que por aí pulula a alarvice mais desumana, aos magotes, vindos de todo o lado.
Depois, é o ritual de transportar as cadeiras, o chapéu de sol, a areia dividida em quadrdinhos para cada um de nós, as intermináveis esperas em restaurantes de má qualidade e supermercados caríssimos, mas sobretudo a presença desagradabilíssima de hordas de mastins obesos consumidores de kilolitros de cerveja, provenientes da ilha de sua magestade a Raínha do UK, corpos nojentos , peles destruidas por inenarráveis tatuagens e, se isso já não bastasse, o desfile também dos portugas agora e sempre com o devido atrazo àquilo que de mau vem de fora, também tatuados nos sítios mais incríveis e originais, todavia preferentemente junto às nádegas, ombros, pernas e mesmo nos calcanhares, salvo os profissionais do futebol que preferem a região interna dos antebraços, com dizeres absolutamente inacreditáveis, tais como: Sónia, querida, este golo é-te dedicado. Teu Miguelito,...Anderson,...Tony ,..Nany etc...., não esquecendo a famosa megera injectada de botox, que resolveu livrar-se cirurgicamente da tatuagem por ter mudado de macho.
MAS DEIXANDO ESTAS LAMÚRIAS, NÃO RESISTO A DEIXAR AQUI ESTE DOCUMENTO, AINDA HOJE TÃO VÁLIDO COMO NO DIA EM QUE FOI PUBLICADO NUM JORNAL DIÁRIO POR VASCO PULIDO VALENTE, A QUEM PEÇO DESCULPA PELO ABUSO DE O TRANSCREVER.
E AINDA DIZEM QUE O HOMEM É VIPERINO!

DEVO AQUI REAFIRMAR QUE SOU ANTI MILITARISTA PRIMÁRIO, CONTUDO....


Vasco Pulido Valente
in Diário de Notícias, 03 de Julho de.... 1999

«Agora ninguém se lembra, mas tudo começou logo nos primeiros meses.
O Governo socialista arranjou um sem-fim de sarilhos na escolha das chefias da Marinha e do Exército; aboliu os tribunais militares; removeu dezenas e dezenas de militares de cargos que tradicionalmente ocupavam apenas por o serem; ignorou vários levantamentos de rancho na Força Aérea; permitiu que um general no activo se pronunciasse em público sobre política; e o sr. ministro da Defesa António Vitorino revelou alegremente ao País que estava a preparar uma aliança dos oficiais novos contra os velhos. A verdade é que os socialistas portugueses não vêem qualquer utilidade nas Forças Armadas. Não percebem de facto porque hão-de pagar fragatas, submarinos e tanques (ou majores e coronéis), quando com o mesmo dinheiro podiam, por exemplo, comprar um milhão de votos. De Mário Soares - que nunca conseguiu distinguir um alferes de um almirante - a Sampaio e Guterres, todos têm um ódio visceral à tropa. ( FEZ-LHE FALTA TEREM DADO COM OS OSSOS NA GUERRA COLONIAL, COMO TANTOS MILHARES DE JÓVENS, NÃO TAO ILUSTRES, CLARO, DE ENTRE OS QUAIS ME INCLUO, e depois veriaM e comeriam do que é bom,esse iconoclastas da politiquice!!!
Um ódio histórico, que nasceu na "esquerda" jacobina e foi fortalecido por 50 anos de Salazar.
Na cabeça do típico PS, a tropa só serviu para fazer o "25 de Abril" e só serve hoje para fingir que Portugal cumpre as suas "obrigações" na NATO e na "Europa".
De resto, incomoda - com a sua ética e as suas "manias".
O PS e o Governo, no fundo, gostavam que a tropa não existisse e, como é difícil acabar com ela de repente, vão acabando com ela pouco a pouco. Que os oficiais e os sargentos - num puro acto de insubordinação - andem por aí em manifestações de rua não os preocupa - e não lhes mete medo.
O tempo dos "golpes" já passou.
E nem Bruxelas deixava, por amor de Deus.
Eles, portanto, que aguentem.
O dinossauro também se extinguiu, não extinguiu?»
Mas está bem, temos o quew merecemos: revistas e mais revistas pirosas cheias de personalidades famosas saídas a maioria das vezes de estratos socias do pé rapados, que só são famosos até Badajoz, ou à fmronteira do nordeste e que infelizmente são o apoio cultural das férias dessas ordas de bárbaros