
Aqui está um pequeno exemplo ilustrativo do que o Jet Set enfardou à borla, na festa da Caras.
Foi fartar vilanagem.
E que se lixem as calorias!
A cirurgia estética depois resolve, nem que seja a prestações suaves!!!


![]() Tem razão Miguel Carvalho, quando escreve no último número da revista Visão Segunda, 25 Julho 2005. Enfim...Mário Soares nunca quis ser nada e acabou por ser tudo. É por isso que a incoerência é o que ele tem de mais coerente. Obrigado, doutor Soares Ele queria o socialismo, mas meteu-o na gaveta e perdeu a chave. Ele prometeu que nunca se aliaria à direita e depois foi o que se viu. Ele contesta a interferência cada vez maior dos EUA no mundo, mas entregou um Globo de Ouro a Carlucci, ex-embaixador e ex-CIA, pelos alegados bons serviços prestados pelos EUA a Portugal após o 25 de Abril. Ele é anti-Bush, mas já foi pró-Kissinger e pró-Rumsfeld. Ele nunca quis ser Presidente da República, mas depois mudou de ideias. Ele derrotou Freitas com o voto de toda a esquerda e nunca agradeceu. Ele disse que se ia afastar da política, mas nunca deixou de dar opiniões nos jornais e de ter programas de televisão. Ele disse que nunca mais se candidataria a nada e foi candidato ao Parlamento Europeu onde, aliás, quase nunca o ouvimos. Ele quis ser presidente do Parlamento Europeu, mas não conseguiu. Ele não queria voltar a ser Presidente da República e, pelos vistos, vai ser candidato, nem que, para isso, um velho amigo seja atropelado pelo caminho. Também nisso, a história repete-se: ontem Zenha, hoje Alegre.Enfim... Mário Soares nunca quis ser nada e acabou por ser tudo. É por isso que a incoerência é o que ele tem de mais coerente. Há vinte anos, eu não tinha idade para votar. Hoje, posso agradecer a Soares a oportunidade que me dará de, não votando nele, ajustar umas contas com a memória. E isto sem precisar de votar Cavaco. Posso nunca ter engolido sapos, mas sei a que sabem. Votar nele? Eu? Nem pensar! Camaleões?! Jamais! |
Finalmente, umas abençoadas gotas caiem dos céus!
Procura-se: vivo ou morto, o novo Messias, confesso assassino profissional de inocentes.


O maestro ou a permissividade da deambulação cromática no contexto do gestual. Pensando no génio de Bill Evans. É quando a noite cai que me sento, e de olhos fechados, ouço religiosamente o génio de Bill Evans, e as suas incomparáveis Minor Waltz for Ellaine,You Must Believe in Spring, Gary's Theme, ou, Sometime Ago, entre tantas outras que poderia nomear, que uma indescrítivel paz me invade e minora as angustias dos dias em que, precipitadamente me vejo envelhecer, numa corrida veloz para a minha finitude.Pena é, que o meu desconhecimento tecnológico me não permita fazer com que quem por aqui passe, comigo compartilhe os admiráveis sons de tão eternas melodias, saídas da alma de um génio, para mim sem par, que para sempre brilhará no firmamento da arte de sentir o jazz e bem no fundo do meu coração. |
Chiotti/2004
Óleo sobre tela(1000cm/85cm)
Publicado sob permissão do proprietário coleccionador




E a festa teima em continuar, sem que o poder pareça ralar-se com isso.
Experimente-se cortar as grandes plantações de eucaliptais e depois se verá se os fogos diminuiem ou não.
Como é dramático regressar a casa depois de um merecido e repousante fim de semana, retemperador do árduo trabalho do dia a dia!
Mais uma a dizer bocas e mais bocas.
Pelos vistos, a dança continua, e, dentro em pouco, já nada mais restará para arder deste rectângulo à beira mar plantado, senão desolação e mais desolação.
Mais um acto da barbárie árabe fundamentalista.
Hoje, pela primeira vez fiquei agradavelmente impressionado pela primeira grande entrevista televisiva do Primeiro Ministro, José Sócrates.
Aí estão eles, os verdadeiros gangsteres do pode tudo, na costumada roubalheira. Voltámos aos pagamentos por conta. Afinal, era só conversa pre-eleitoral, porque, hoje mesmo, recebi notificação para pagar por conta uma pipa de massa, sobre o que ainda não ganhei. E é a multiplicar por três. Assim também eu queria!Receber, fazer render e depois, quando toca a devolver, é o cabo dos trabalhos. De facto o Estado não parece ser gente de bem.
Sobe o pano cor de rosa ao som das pancadinhas do Sr. Moliere. Na plateia, os papalvos do costume: desde os laranjas, ao bicudo Parte a Louça, Joaninha Amparal Noites, à menina Dragilhone, de cabelo cortado à garçone, que anda à procura de se identificar...AH,Ah,Ah,..... A música estala e a voz soturna do Poeta eleva-se tonitroante. |
AH;AH;AH; Todos ao teatro; jà!
- Aperta, aperta, aperta que o cinto não é deles ! Aperta que não chega!
- Deles quem? - pergunta o ingénuo, com os bofes a sairem-lhe pela boca.
- Dos senhores que tudo podem, claro!
És mesmo imbecil, meu caro Zé Povinho- responde o colectivo.
Diálogo extraído da peça a estrear brevemente num teatro ao ar livre, encenado pela pandilha pseudo-esquerdista no poder, com direcção artistica de Georgito Coelhone, autor de outros autos de fé, de entre os quais, sobressai aquele que leva por título : Como encher os bolsos da malta ao lombo dos ignotoportugas.
Música e poemas de Alegrotte Barbaças.
Guarda-roupa a cargo do fininho da voz de mel, Carrilhone , o despeitado.
TGV e Ota arrancam nesta legislaturaSejas tu quem fores Estejas aonde estiveres Vem ao meu encontro. Levanta a tua adaga Fere-me Fere-me Corta-me a alma Em mil pedaços Diédricos, octogonais, cuboides, Ou mesmo em grãos de poeira Desfaz o puzzle da minha angustia. Ofereço-te uma flor, Uma rosa, cravo ou um jasmin branco de neve, em troca da tua coragem A que me falta por estar só Sem o teu auxilio Por isso te peço Fere-me Destroi tudo Tudo o que sou tudo o que nunca gostei de ser Eu Nada Ninguém No absoluto E quando o vento levar os meus pedaços Lembra-te de mim Pensa nas rosas que fenecem Oferece-me uma Mesmo que em breve Ela morra também, na minha sepultura incógnita No vento Perdida por aí E assim talvez na morte serei por fim feliz. |
É hoje sem fim a tristeza que me invade e pergunto-me porque me terá reservado a vida dias tão sombrios, que mal tão grande cometi, para ser merecedor de tão amargo castigo.

É quando a noite cai que me sento, e de olhos fechados, ouço religiosamente o génio de Bill Evans, e as suas incomparáveis Minor Waltz for Ellaine,You Must Believe in Spring, Gary's Theme, ou, Sometime Ago, entre tantas outras que poderia nomear, que uma indescrítivel paz me invade e minora as angustias dos dias em que, precipitadamente me vejo envelhecer, numa corrida veloz para a minha finitude.
Falava há pouco com um amigo meu, dotado de uma invejável (porque não dizê-lo) clarividência na apreciação da problemática que o mundo em globalização, (sobretudo a ameaça da fome, especialmente dos povos subsarianos, dos finitismo dos impérios, da perda de valores morais, enfim de toda uma dramática e incontrolável mudança ...etc...) , se encontra enleado, convulsões, fruto dos poderes sem medida de grandes lobies económicos, que de forma consciente, sabedores dos malefícios desses mesmos seus poderes, tão só estão interessados nos seus próprios benefícios, que, inexoravelmente para eles de nada servirão, face ao determinismo histórico, como aconteceu com outros impérios, já sossobrados, de um dia se confrontarem com a morte dos seus mentores e beneficiários, morte, que é para nós, mortais, algo de seguramente inevitável, muito embora se não saiba a data , ou as condições em que ocorrerá.
Pois é. As surpresas que a blogosferanos trás.