segunda-feira, outubro 17, 2005

O País está em crise



O país está em crise... moral !
O resto é paleio para baixar ordenados, aumentar o tempo de trabalho não pago e despedir pessoal .
Mas como diria Zeca Afonso: os eunucos devoram-se a si mesmos... Que é como quem diz... a nossa culpa também conta.
Apesar do preço do crude ter baixado de custo, em Portugal os combustíveis continuam a subir. Porquê?"Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma indemnizaçãode 290.000 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das O.P. e Transportes...
O filho de Miguel Horta e Costa, recém licenciado, entrou para lá com 28anos e a receber, desde logo, 6600 euros mensais. Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6350euros/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses deordenado.

Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário, 8.000euros/mês.A contratação de um administrador espanhol passou por ser-lhe oferecido15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída). Pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias.
Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a GALP.Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 euros e seguro de vidaigual a 70 meses de ordenado.
Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração um cargo não executivo, era remunerado de forma simbólica: três mil euros por mês,pelas presenças.Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPRs no valor de 10.000euros, o que dá um ordenado "simbólico" de 13.000 euros...
Outros exemplos avulsos:Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a a área financeira a10.000 euros por mês;

a especialista em Finanças que foi para Marketingpor 9.800 euros/mês...
Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000 euros e os vogais 17.500.Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de 15.000 para 20.000 euros mensais.
Esta dupla, encarregada de "assaltar" o contribuinte português de cada vez que se dirige a uma bomba de gasolina, funciona porque metade do preço de um litro de combustível vai para a empresa e a outra metade, para o Governo.

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