quinta-feira, novembro 03, 2005

Ele afirma que é impoluto e incorruptível



Ele, O Coelhone, afirma que é impoluto e incorruptível.
Talvez sim, mas há quem não acredite e que avente a hipótese de quem alguém o avisou da visita que a PJ lhe iria à procura da prenda( um tal valioso tabuleiro de xadrez ), que num Natal passado recebeu de alguém, tão só pelos seus lindos olhos e não como pagamento de favores (sempre há gente muito mal intencionada), que eventualmente tenha prestado referido alguém.
Enfim, neste País de Deixa Passar, está demonstrado à exaustão, tudo fica de facto incólume e se não vejamos o exemplo do grupo da distante Macau e de um dos seus essenciais protagonistas: o Sr não sei quantos... Melancia.
Tudo ficou em águas de bacalhau, processo arrumado no fundo da escura e insondável gaveta, onde outros, também auto-declarados impolutos e incorruptíveis e tantos eles são ou se adivinham, ser, aos quais, nem processo algum tocou.
O que é indisfarçável é que nunca houve tantos com tanto e muitos mais sem nada de nada.Para completar toda esta teatrada ainda falta uma referência ao solene Sr. Dr. Mário Soares, cujo argumento senil na luta contra o seu opositor de estimação na campanha das presidenciais, o Dr. Cavaco, é tão-somente o grave crime de Lesa Pátria, de que, de forma tonta e apatetada acusa o seu oponente: não ser político de profissão, como se esse facto honrasse quem quer que seja!Berrando aos quatro ventos e mesmo à esfera armilar que é democrata, seria o momento ideal para o super patriota Mário o demonstrar e não servir-se destes tolos e inconsistentes argumentos de se ser político profissional (não queria ser pejorativo, mas não possível evitá-lo), para defender a sua dama e melhor seria, que com Cavaco aprendesse pelo menos aquilo que nunca soube: respeitar e sair de cena com a dignidade que em tempos parece, ter granjeado e até talvez merecido.
E não terminam aqui as suas responsabilidades, porque é bem sabido de todos, mesmo daqueles que o escondem fanaticamente, como ele e outros irresponsáveis, orquestraram sabiamente a libertação dos nossos povos irmãos Africanos, em relação aos quais agora e de forma clara, mais uma vez, numa claríssima atitude racista e paternal, o incompetente governo Socretino perdoou a colossal divida de Moçambique para com este nosso pobre país, onde esse dinheiro tanta falta faz para nos aliviar da miséria a que chegámos!.E é então assim, lá temos nós, de mais uma vez, engolir esta pouca vergonha.
À cerca ainda do grande democrata Soares e da forma como inequivocamente demonstra nem gostar, nem querer perder ao jogo, nem que seja a botões, faz-me lembrar os meus tempos de criança, quando jogando ao pião, no meio desse meus companheiros, havia um, que também não gostava de perder, nem que fosse para a própria mãe e que por tal sinal também se chamava Soares, só que em vez de Mário era Carlinhos..., enfim,...coisas da toponímia

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