quinta-feira, setembro 22, 2005

Mais uma do Salazarzinho de Castelo Branco

José Sócrates deu um passo em frente, ao tentar envolver, publicamente, o Presidente da República na nomeação escandalosa de Guilherme d’Oliveira Martins
Estratégia oculta
José Sócrates continua a insistir no objectivo estratégico de assaltar o aparelho de Estado, em vez de atacar os problemas do país.Não é por acaso que, ao mesmo tempo que coloca os seus amigos políticos nos mais altos lugares do Estado, o chefe do governo anuncia, com um semblante cândido, que vai dar instruções aos seus ministros para não participarem em inaugurações, a partir do momento em que se iniciar a campanha eleitoral para as autárquicas.José Sócrates anuncia o fim de uma prática eleitoral folclórica, mas continua a distribuir o fillet mignon pelos socialistas.Com um calculismo impressionante, o primeiro-ministro coloca os seus piões, mas tenta passar a imagem de que as velhas práticas da classe governante estão a mudar.A indicação de Guilherme d’Oliveira Martins é um caso paradigmático.Apesar de saber que a nomeação do presidente do Tribunal de Contas depende do Presidente da República, José Sócrates deixou escapar a indicação do ex-ministro das Finanças do PS como um facto consumado.Agastado por não ter conseguido afastar Souto Moura, no silêncio dos bastidores, por causa da oposição de Jorge Sampaio, José Sócrates deu um passo em frente, ao tentar envolver, publicamente, o Presidente da República na nomeação escandalosa de Guilherme d’Oliveira Martins.Todos estes incidentes com as nomeações políticas são um enorme desperdício de tempo e de credibilidade, que apenas servem para tentar esconder os verdadeiros problemas.Apesar da adopção de algumas medidas emblemáticas, que alguns insistem em chamar reformas, o país continua na mesma: a despesa pública continua a crescer, o desequilíbrio das contas com o estrangeiro é assustador e as expectativas de crescimento económico e do emprego não passam de simples miragens.Em plena crise europeia, reforçada pelo impasse registado nas eleições alemãs, José Sócrates não consegue unir o país, num esforço conjunto para suplantar a crise.Com a generalidade dos indicadores no vermelho, José Sócrates apenas se pode gabar de ter conseguido desacreditar ainda mais o poder político e de fomentar uma gigantesca onda de contestação social.Sem resultados palpáveis, não há cortina de fumo capaz de esconder uma estratégia oculta.

Isto diz o Rui costa Pinto em " Crónicas Modernas e eu aplaudo.
Afinal, para o pimpão do rapazola enfatuado, nosso primeiro Ministro, os tachos chorudos estão sempre os amigalhaços.
E não há quem lhe dê com um um pano bem encharcado naquela tromba de fuínha arrogante e de facto, tão rasca e desonesto como os que ele tanto criticava.
Também não seria mau se ele viesse dizer aos portugueses da sua inteira responsabilidade na construção dos elefantes brancos que são os grandes estádios do 2004 e quem é que está a pagar a factura senão nós, pobres patetas portugas e indigentes.
Talvez um dia haja quem tenha coragem de bem enfurecido por cobro a todos estes desmandos politiqueiros que tanto têm engordado os bolsos de tantos socialistas de pacotilha., sem esquecer os que em Macau fizeram o pleno do saco, como é voz corrente a propósito de um famo0so trauliteiro proviciano que por aí se passeia a sibilar os ssss....

1 comentário:

Carlos de Matos disse...

... já vi que estás melhor da gripalhada!

... bons regressos e boas "marteladas" !

Xi