terça-feira, dezembro 13, 2005



Nada se compara à indescritíval paz de um pôr do sol numa paraia sem ninguém.
A sinfonia eterna da rebentação; um grito de gaivota, um sussuro da brisa! nos ouvidos cansados de perversidades, de egoísmos!
O coração explode de emoção na presença da beleza sem par destes espaços raramente encontráveis.
Tudo o resto deixa de ter importância e o que nos fica é a beleza suprema de estar ali e a sensação da nossa pequenez

3 comentários:

Choninha disse...

"A sensação da nossa pequenez"

É mesmo assim que me sinto hoje.

Mas principalmente fodida, frustrada, oprimida pela pequenez dos outros, que ignorantes e insignificantes, não têm essa consciência.

Acho quando acabar o dia vou beber uma bohemia e fazer de calimero, chicotear-me, por tanta estupidez que grassa à minha volta, e por eu ser estúpida e importar-me por isso... É porque eles são felizes, por que ignorantes e eu sofro pela visão unilateral que têm da vida...

Desculpa Jorge, meu amigo, invadi o teu espaço, ainda por cima desgraçadinha de todo! Tu sabes porque estou assim: sinto-me a sufocar!

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Jorge. Esos espacios, limpios de civilización, son los que nos benefician el alma. Desde que era una niñita de pocos años, cuando me encotraba en plena naturaleza, la mía propia se encontraba feliz. Yo no sabía, entonces, por qué. Ahora ya soy consciente de que me sobra (y hasta me irrita) todo lo que no sea naturaleza.

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Chonina, cómo te comprendo..."esa visión unilateral de las cosas reduce la perspectiva y empequeñece la visión general..."

Mucha paciencia...