quarta-feira, março 16, 2005

os amigos

Como vem sendo hábito, eu e o Faz Tudo, quase como regra ou ritual religioso, excluidas as religiões. num rito agnóstico e digo agnóstico, porque penso seriamente que ambos o somos de verdade, sem receios de infernos ou de outras patranhas com que em garotos nos tentaram impingir medos e terrores: infernos, limbos e outras sevícias dogmáticas, tudo devidamente acompanhado pela consequente obrigatoriedade de regras de um comportamento tipicamente catolicozinho vamos nós até à catedral, aos fins de tarde, depois de mais uma corrida nos segundos da vida e cada um deles é um segundo a menos que vivemos, onde aproveitamos para tomar uma mijoca - entenda-se por esta designação uma beberragem misto de cerveja e gazosa barata -, que a mim, pessoalmente me dessedenta tão agradavelmente como se de um bom espumante se tratasse.
Por certo que estes prazeres não têm a ver com a qualidade do produto que bebemos, mas tão somente, porque eles são deglutidos num companhia carregada de companheirismo e compreensão mútuos, que não gostaria nunca de ver desvanecer-se.
Muio embora nem sempre estejamos de acordo, sobretudo na visão política de como olhamos o envelhecer, de que connosco faz este nosso velho país de tantos séculos, numa coisa somos como um instrumento tocando em uníssono: em pensar que o Lopes, esse exactamente em que está a pensar, ou é completamente passado dos cornos e imbecíl ou nos toma a todos por idiotas, o que a partir de agora jamais conseguirá, quando, depois de feitas as continhas resolveu voltar à presidência da CML .
É preciso ter lata ou não ter aonde cair morto!
Pois não!Chamem-lhe parvo!
Pelo menos, nesta atitude demonstra que não tem geiteira só para a asneira.
Mas esperem pela pancada e logo vão ver o chorrilho de merdas que em breve aí virão.
Tenho pena de que o moscardo laranja ainda não tenha idade para nos acompanhar numa mijoca

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