Ao contrário do que possa parecer, a cobertura televisiva dada hoje em longa reportagem a inadmissíveis fanáticos nazis, muito embora tenha causado asco, revolta e até temor à felizmente grande maioria das pessoas bem formadas da nossa terra e deste mundo, pela impunidade com que essa escumalha vocifera contra o socialmente estabelecido como estatuto de cidadania democrática, constitui, em minha opinião, uma grave oprtunidade de fazer penetrar tão inacreditáveis e macabras ideias xenofobas e racistas, nalgumas cabecinhas mal informadas de jóvens, por um lado, e a outros que, constatando a existência de alguma da actual violência que infelizmente tem crescido entre nós e que para a qual só olham pela visão culpabilizante de pequenas franjas emigrantes (como o nazismo tão bem soube fazer na Noite de Cristal, remetendo a culpabilidade para o caos que se vivia na alemanha hitleriana, para judeus, comunistas, ciganos e tantos outros perseguidos pela escória nazi), violência essa, vivida entre nós e practicada não só por alguns marginais desenraízados de origem africana já nascidos em Portugal e por isso portugueses de lei e de algumas franjas da emigração de outras origens, esquecendo todavia que nem todos os emigrantes são marginais, outro ssim mais valias até para Portugal, mas muito pelo contrário: a maioria da marginalidade é tão branca como o mais branco dos europeus. É só percorrer as áreas suburbanas das cidades onde marginais, estes, tão brancos como nós, se multiplicam em actuações igualmente marginais e que não são menos marginais do que aqueles para quem muita gente atira toda a culpa pela insegurança que se vive.
Alerta pois!
A RTP pode ter tido boa intenção ao passar tal reportagem, mas foi de facto um acto até irresponsável pelos riscos já referidos.
Como é possível ouvir dizer ao anormal que exibindo uma perigosa arma automática, que garante estar legalizada (porque nãoé desde já encarcerado pela posse de tal equipamento, pode-se perguntar, já que se é preso por ter uma simple pistola 6/38mm), liderava aquela nogenta canalha nazi que tinha pena do que os alemâes tinha sofrido nos bombardeamentos de Dresden.
Será que está tão mal informado sobre o crime horrendo do holocausto, ou quererá essa besta e os seus sequazes negá-lo?
É urgente estar atento, porque ao contrário do que muita gente pensa, de que são grupelhos sem significado, muito pelo contrário, são sim inimigos potencias de alta perigosidade que urge aniquilar, seja a que preço for.
E é pena que alguém como eles incite á violência, porque ela só gera violência, mas se se chegar a esse ponto, haverá certamente quem lhes responda na mesma moeda, já que o poder instituido o não faz, talvez pelo complexo político de que dar resposta adequada a assassinos e animais, é contra os famosos direitos do homem, direitos que essa escória nazistoide nunca respeitou nem respeitará e a que nem sequer tem direito, a menos que, de uma vez por todas, receba o respectivo correctivo, pelo menos tão violento como o que apregoam practicar sobre homens livres, sejam eles de onde forem, nascido não importa em que País ou continente.
Talvez convenha recordar a essa bestas tatuadas de suásticas que também nós fomos e somos: um povo de emigrantes.
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