quarta-feira, abril 05, 2006

céu




No deslumbramento de um misterioso céu
A incerteza dos dias.
Sombras, claridades, de uma beleza confusa.
Pequenez, ante a imensidão que se adivinha na lonjura.
O homem só
Desprotegido
Angustiado perante o que essa imagem tem de infinito
O infinito Intangível.
Diáfano
Transparente.
Total
Misterioso.
Grave, de uma beleza confundente

3 comentários:

Choninha disse...

Soa-me tão triste essa incerteza dos dias, esse homem só e desprotegido. Não gosto de vê-lo assim. A incerteza dos dias é que dá beleza à vida, que aborrecido se tudo fosse delimitado ao infimo pormenor. E o senhor não está, nunca esteve, nem só nem desprotegido. Nós amamos-o. Muito. Sempre. Vamos lá afastar essa negritude... faz favor...

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Boa noite Jorge. Ánimo. Planta cara a la vida. Disfruta de esa luz del ocaso semejante a las llamas que se escapan por el hueco de la chimenea a encontrarse con el espacio.

Hazle caso a Chonina. Es muy buena consejera. Un abrazo amigo.

Gonçalo Marques disse...

Este blog está bom. Gosto da forma como escreves e identifico-me com bastantes textos que escreves. Em particular, este post está "deslumbrante"...junta uma imagem adequada a um texto fantástico que me deixa na altiva profundidade do Céu.