quinta-feira, fevereiro 28, 2008

As Grandes vigarices e os diplpmados de plástico sem um pingo de vergonha




Administrador


Como subir na vida, com pouco trabalho e poucos estudos...

Basta filiar-se no partido... e saber gerir umas amizades promissoras... um bom exemplo de «esforço» e reconhecida dedicação a bem dos seus interesses pessoais!
Armando Vara é uma grande figura da democracia portuguesa.

Foi ele que inventou as matrículas com letra K quando foi secretário de estado, foi ele que inventou a tolerância zero nalgumas estradas assassinas em que o Estado não investiu um chavo, foi ele que esteve envolvido na célebre Fundação para a Prevenção e Segurança e foi ele que Jorge Sampaio obrigou demitir através de um ultimatum a António Guterres, por causa das broncas com a célebre fundação.

O homem fez de morto político e acabou por entrar para administração da Caixa onde antes, muito antes, tinha sido um modesto, mas já ambicioso, empregado de balcão.

Vara é unha com carne com Sócrates e tem um percurso político e académico que parece clonado do primeiro ministro.

Ambos têm uma formação académica de alto gabarito, licenciados na Universidade Independente. E se Sócrates teve o brio de ver a sua licenciatura passada a um domingo, Armando Vara teve a sua licenciatura passada três dias antes de entrar como administrador da Caixa Geral de Depósitos.

Agora está de volta ao sucesso.

E aí está outra vez o transmontano a subir a corda a pulso socialista.

Como tem saber e talento para tanta subida não se sabe, mas que Vara salta bem na dita que ninguém duvide.

Vejam este extracto de uma notícia do Público, ainda deste ano: Ex-professor de Sócrates envolvido no projecto Morais, GEPI e construtora da Covilhã fizeram moradia de Armando Vara 20.04.2007 - 09h03 José António Cerejo , PÚBLICO Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI ) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o--Novo. Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de um grupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos.

Com 3500 contos (17.500 euros) o actual administrador da Caixa Geral de Depósitos e licenciado pela Universidade Independente tornou-se dono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, a três quilómetros de Montemor-o-Novo.

Em Março de 1999 requereu à câmara o licenciamento da ampliação e alteração da velha casa ali existente.

Tratava-se de fazer uma casa nova, com 335 m2, a partir de uma quase ruína de 171 m2.

O alvará foi emitido em 2000 e a moradia, que nunca teve grande uso e se encontra praticamente abandonada, ficou pronta meses depois. Já em 2005, Vara celebrou um contrato para a vender a um particular por 240 mil euros, mas o negócio acabou por não se concretizar.

Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou e construiu a moradia.

O projecto de arquitectura tem o nome de Ana Morais.

Os projectos de estabilidade e das redes de esgotos e águas foram subscritos por Rui Brás.

Já as instalações eléctricas são da responsabilidade de João Morais.

O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome de Constrope. A arquitecta Ana Morais era à época casada com António José Morais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Vara entre Novembro de 1995 e Março de 1996.

Nessa altura, recorde-se, foi nomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteve até Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pela UnI.

O BCP continua no bom caminho como se pode ver.

1 comentário:

Mário Sousa disse...

Ninguém poe um final nesta treta, esta gente anda a gamar o povo, onde pára a justiça, são sempre os mesmos, volta salazar que estás perdoado.