A prepotência, a hipocrisia e o posso quero e mando...

Depois de assistir ao espectáculo de uma incrivel prepotência, parolice provincianóide, indisfarçável vulgaridade e má educação por parte da apresentadora do Prós e Contras de ontem,7/01/08, Fátima Campos Ferreira, eis senão quando esbarramos com a figura autoritária do Ministro da Saúde, tresandando a um comportamento fascistóide de outra cor, a lembra tempos passados do posso quero e mando, ladeado por um outro espertalhão que parece com ele fazer costas, e que ali vieram discorrer com indisfarçável hipocrisia sobre as reformas que todos achariamos necessárias, desde que sensatas e consensuais, já que as que estão a decorrer das suas autorias, não são mais do que o resultado acabado bem ao nosso estilo comezinho - feitas à pressa, demagógicas e mal e ireesponsavelmente paridas.

E foi com tristeza que me ficou a impressou final de que, afinal, o espertalhão do dito Sr. Ministro conseguiu levar a sua àvante, tantos eram os sorrisos conformados dos espectadores e intervenientes, a acompanhar o sorriso hipócrita daquele senhor lourinho e ar angélico, mas que de angélical nada tem e não passa de um apaniguado e feroz correlegionário do partido que tem levado o nosso país cada vez mais para o fundo do poço de onde dificilmenete se levantará.

Há quem tenha sido preso pelo fascismo pelo simples delito de opinião e estou em querer que, nos tempos que aí virão pouco faltará para se voltar ao mesmo.

De toda a maneira o pensamento é livre e inclausurável e por isso aqui deixo este meu lamento, perguntando-me onde estará a esperança que o 25 de Abril de 1974, que a todos encheu de gáudio e fé num País livre, onde os mais desprotegidos tivessem finalmenet o lugar que por direito merecem, questiomando-me também aonde pára a verdadeira esquerda deste País (... devia assumir as suas origens bem burguesas, deixar-se de tretas pequenas e enfrentar com verdade e coragem a realidade do País), que ninguém a ouve levantar-se em peso para combater o crescente de arbitrariedades que todos os dias nos vai atigindo, sobrtudo àqueles que pouco tendo agora menos têm.