quinta-feira, fevereiro 09, 2006

A grande bofetada aos Americanos

Pela importância deste fantástico documento não resisto a deixá-lo aqui na esperança de que cada um que o ler o divulgue.

Assunto:
Discurso do Ministro da Educação doBrasil nos EUA.
POR FAVOR LEIAM!
Vale a pena ler este discurso do Ministro da Educação Brasileiroproferida nos EUA.

Discurso do Ministro Brasileiro de Educação nos EUA
Date: Mon, 21 Mar 2005 19:53:01 -0000
Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que umBrasileiro dá um "baile" educadíssimo aos Americanos...
Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos o actualMinistro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o quepensava da internacionalização da Amazónia (ideia que surge comalguma insistência nalguns sectores da sociedade americana e que muitoincomoda os brasileiros).
Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta deum Humanista e não de um Brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristovam Buarque:"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra ainternacionalização da Amazónia.
Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso.´
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental quesofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve serinternacionalizada,internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundointeiro...O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidadequanto a Amazónia para o nosso futuro.
Apesar disso, os donos das reservassentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveriaser Internacionalizado.
Se a Amazónia é uma reserva para todos osseres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de umpaís.
Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.
Nãopodemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano.
Não se pode deixar esse património cultural,como o património natural Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre.
Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.
Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio deJaneiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUAtêm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantirque cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro.
Ainda mais do que merece a Amazónia.
Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que aAmazónia seja nossa.
Só nossa! "ESTE DISCURSO NÃO FOI PUBLICADO.
AJUDE-NOS A DIVULGÁ-LO, porque é muito importante... mais ainda, porque foi Censurado.

5 comentários:

Ana disse...

Obrigado por compartir este discurso... Te ayudo a divulgarlo con gusto.

Um beijo,

Ana

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Jorge, aún comprendiendo,en su contexo general, tu excelente texto, he de volverlo a leer para saborearlo en su totalidad. No obstante, desde los Gobiernos, intentan impartirnos filosofías incoherentes que no han por donde agarrarlas.

Lo cierto es que tienes mucha razón. Todos somos propietarios de todo y nadie es propietario de nada.

Un fuerte abrazo.

Ah. díme si has recibido mis libros.

maresia disse...

Este discurso já foi publidado... em milhares de sites, blogs, cantos, recantos, paredes, papéis, monitores... ele próprio, a custo..., deu uma cópia ao meu Pai! Mas publiquemos mais uma vez, então!

Júlia Coutinho disse...

Já conhecia este documento, mas por ser tão importante, gostei de o ver aqui. É necessário que mais e mais pessoas o leiam e o assimilem para Memória Futura.
Gosto muito do teu blog.

Antonio stein disse...

Esses meninos e outros, andam precisados de uns tabefes bem atestados!
Nao sei como é ainda possível censurar um documento com esta importância, nos tempos de hoje?

Há que o divulgar!

Um Abraço