Caixa Geral de Depósitos - Os Vampiros do Século XXI
ou o Socialismo Moderno
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes maismodestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição
bancária.A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, porreafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços,
incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem.As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização e
eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado coma informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissãode despesas demanutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médio
superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicaçõesfinanceiras associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitascontas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez e
quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - quepara ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros ecinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma.
Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses quevivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar
despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrirpara acolher a sua miséria. O mais escandaloso é que seja justamente
uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e
Roman" color=red>que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com
Roman" color=red>«obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem malconsegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos. É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe
chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismoselvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola
paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquíciode decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eisos administradores de sucesso.Medita e divulga. . .
Mas divulga mesmo por favor
Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira para a miserabilidade social.New Roman" color=red size=4>Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e rádios....Porque será???
ou o Socialismo Moderno
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes maismodestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição
bancária.A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, porreafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços,
incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem.As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização e
eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado coma informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissãode despesas demanutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médio
superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicaçõesfinanceiras associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitascontas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez e
quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - quepara ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros ecinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma.
Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses quevivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar
despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrirpara acolher a sua miséria. O mais escandaloso é que seja justamente
uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e
Roman" color=red>que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com
Roman" color=red>«obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem malconsegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos. É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe
chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismoselvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola
paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquíciode decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eisos administradores de sucesso.Medita e divulga. . .
Mas divulga mesmo por favor
Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira para a miserabilidade social.New Roman" color=red size=4>Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e rádios....Porque será???
2 comentários:
é uma vergonha caro amigo
um abraço
Amigo Fernando.
¿Qué es de tu vida?
Un abrazo.
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