segunda-feira, setembro 18, 2006

as benditas férias e a reflexao antimilitarista dos politicos de meia tigela

Cá estou de volta, mas sem grande entusiasmo e mais cansado do que quando parti.
As férias, em lugar de nos trazerem descanso, são do meu ponto de vista, motivo para mais cansaço, sobretudo se se alinha na imbecilidade de ir até ao Algarve, nos fins de Agôsto, época em que por aí pulula a alarvice mais desumana, aos magotes, vindos de todo o lado.
Depois, é o ritual de transportar as cadeiras, o chapéu de sol, a areia dividida em quadrdinhos para cada um de nós, as intermináveis esperas em restaurantes de má qualidade e supermercados caríssimos, mas sobretudo a presença desagradabilíssima de hordas de mastins obesos consumidores de kilolitros de cerveja, provenientes da ilha de sua magestade a Raínha do UK, corpos nojentos , peles destruidas por inenarráveis tatuagens e, se isso já não bastasse, o desfile também dos portugas agora e sempre com o devido atrazo àquilo que de mau vem de fora, também tatuados nos sítios mais incríveis e originais, todavia preferentemente junto às nádegas, ombros, pernas e mesmo nos calcanhares, salvo os profissionais do futebol que preferem a região interna dos antebraços, com dizeres absolutamente inacreditáveis, tais como: Sónia, querida, este golo é-te dedicado. Teu Miguelito,...Anderson,...Tony ,..Nany etc...., não esquecendo a famosa megera injectada de botox, que resolveu livrar-se cirurgicamente da tatuagem por ter mudado de macho.
MAS DEIXANDO ESTAS LAMÚRIAS, NÃO RESISTO A DEIXAR AQUI ESTE DOCUMENTO, AINDA HOJE TÃO VÁLIDO COMO NO DIA EM QUE FOI PUBLICADO NUM JORNAL DIÁRIO POR VASCO PULIDO VALENTE, A QUEM PEÇO DESCULPA PELO ABUSO DE O TRANSCREVER.
E AINDA DIZEM QUE O HOMEM É VIPERINO!

DEVO AQUI REAFIRMAR QUE SOU ANTI MILITARISTA PRIMÁRIO, CONTUDO....


Vasco Pulido Valente
in Diário de Notícias, 03 de Julho de.... 1999

«Agora ninguém se lembra, mas tudo começou logo nos primeiros meses.
O Governo socialista arranjou um sem-fim de sarilhos na escolha das chefias da Marinha e do Exército; aboliu os tribunais militares; removeu dezenas e dezenas de militares de cargos que tradicionalmente ocupavam apenas por o serem; ignorou vários levantamentos de rancho na Força Aérea; permitiu que um general no activo se pronunciasse em público sobre política; e o sr. ministro da Defesa António Vitorino revelou alegremente ao País que estava a preparar uma aliança dos oficiais novos contra os velhos. A verdade é que os socialistas portugueses não vêem qualquer utilidade nas Forças Armadas. Não percebem de facto porque hão-de pagar fragatas, submarinos e tanques (ou majores e coronéis), quando com o mesmo dinheiro podiam, por exemplo, comprar um milhão de votos. De Mário Soares - que nunca conseguiu distinguir um alferes de um almirante - a Sampaio e Guterres, todos têm um ódio visceral à tropa. ( FEZ-LHE FALTA TEREM DADO COM OS OSSOS NA GUERRA COLONIAL, COMO TANTOS MILHARES DE JÓVENS, NÃO TAO ILUSTRES, CLARO, DE ENTRE OS QUAIS ME INCLUO, e depois veriaM e comeriam do que é bom,esse iconoclastas da politiquice!!!
Um ódio histórico, que nasceu na "esquerda" jacobina e foi fortalecido por 50 anos de Salazar.
Na cabeça do típico PS, a tropa só serviu para fazer o "25 de Abril" e só serve hoje para fingir que Portugal cumpre as suas "obrigações" na NATO e na "Europa".
De resto, incomoda - com a sua ética e as suas "manias".
O PS e o Governo, no fundo, gostavam que a tropa não existisse e, como é difícil acabar com ela de repente, vão acabando com ela pouco a pouco. Que os oficiais e os sargentos - num puro acto de insubordinação - andem por aí em manifestações de rua não os preocupa - e não lhes mete medo.
O tempo dos "golpes" já passou.
E nem Bruxelas deixava, por amor de Deus.
Eles, portanto, que aguentem.
O dinossauro também se extinguiu, não extinguiu?»
Mas está bem, temos o quew merecemos: revistas e mais revistas pirosas cheias de personalidades famosas saídas a maioria das vezes de estratos socias do pé rapados, que só são famosos até Badajoz, ou à fmronteira do nordeste e que infelizmente são o apoio cultural das férias dessas ordas de bárbaros

6 comentários:

Choninha disse...

Vai para o Algarve passar férias, quer o quê? Com uma casa maravilhosa numa praia maravilhosa e vai pisar areia para o sul, que estava à espera?

Meta-se mas é no carro e rume ao nordeste transmontano, faça esse favor a si próprio e relaxe: relaxar também é uma arte, Mestre!


Adoro-o, mas isso o senhor já sabe!

Maria Papoila disse...

Bem vindo!
Já tinha saudades...
Quanto às férias, não há nada como Trás-os-Montes e Alto Douro.

Paulo disse...

A coragem militar de nossos dias deve ser feita de estoicismo e de fria resolução perante umas forças armadas,amontuadas, desmotivadas...e esquecidas pelo poder político...
"Só se lembram de Santa Barba quando faz trovões"
Bom Blog
Paulo

Isabel Magalhães disse...

........ sou suspeita! - adoro a escrita do Vasco porque me transporta a outra dimensão, por vezes tão 'surreal' que é a única capaz de me dar o poder de encaixe necessário para viver neste canteiro mal plantado à beira-mar.

qto às férias de agosto no algarve... são só para quem desconhece... de todo! :))) ou não tem outro mês... ou outro sítio!

hei-de voltar com mais tempo!

até lá! :)

Isabel Magalhães disse...

Caro Jorge;

deixei uma resposta no meu blogue das telas mas entretanto fui assaltada por umas dúvidas a respeito da identidade do Pintor Chiotti... :) de cujo trabalho muito gostei.

logo que me seja possível contacto a 'Choninha' para combinarmos o nosso café.

até lá.
I.

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Mi querido Jorge. Dices que regresas más cansado que te fuiste. Sin embargo vienes con nuevos brios, con ideas renovadas.

Me gusta lo que has escrito en tu post. Como siempre, tan coherente y descriptivo.

Un abrazo fuerte y animoso.