domingo, maio 22, 2005

Traballho? Quem na verdade o quer?


lines 103
Originally uploaded by Blue_.

De facto o desemprego que nos atinge é demasiadamente dramático para deixar indiferentes os mais assanhados seguidistas politicos. É tempo de que, alguém com capacidade para resolver tão tenebroso problema, ganhe coragem e apareça com alguma solução, que neste momento se afigura tão dificil de conseguir. É um problema de vida ou de morte, de afinal, sobrevivência do País.Há no entanto, como de todos é sabido, milhares e milhares de situações àcerca das quais as autoridades parecem estar perfeitamente a leste ou propositadamente ignorem, por cobardia de actuação, por receio da correspondente perda de dividendos eleitorais, até porque iriam atingir muita gente, ou então, por puro imbecilismo e incapacidade politicas, pois há génios a governar que não sei onde aprenderam nem de onde vieram, (Isto é outra peculiariade bem portuguesa: cada um de nós é o maior, o que chuta mais alto... mais um verdadeiro génio que só encontra paralelo numa ilha recondita de um planeta inexistente e outras maluquices e irresponsabilidades que, como infelizmente é sabido, ninguém responsabiliza, já que a justiça é um lugar esvaziado da minima credulidade), e dizem mais uma vez respeito à chico espertalhice portuga. Calculem que há gente a receber subsídio de desemprego que tem o descaramento de procurar trabalho( porque ainda há trabalho ), propondo receber salários no escuro; a leste de obrigações fiscais que todos devemos cumprir, porque no final de contas o Estado somos nós. Foi com espanto, que num recente programa televisivo, dei com uma vacarrona tipicamente portuga, gorda e exibindo, como é quase normal, um só dente do resto de uma dentadura apodrecida, certamente devoradora de sardinhadas, de caldeiradas e outra alarvices em que somos na verdade exímios, que recusava um trabalho de costura por, coitadinha!..., aos quarenta e poucos anos não poder exercer tal ofício, por sofrer da nacional patologia de hérnia discal, situação nosológica tão frequente, ou latente na forma de portugoherniodiscotendência, neste povo ultra esforçado de aldrabões, invejosos, individualistas, trapaceiros baratos, porcalhões e indisciplinados e alguns, até ladroezecos de pacotilha e tudo o que de mais desprezivel se possa imaginar. Depois, foi a vez de uma jóvem empresária tentando deseperadamente encontrar balconistas de que precisava e das candidatas que apareceram e às quais era oferecido um salário de quinhentos euros a proporem-lhe receber esse dinheiro no escuro para o juntar ao que recebiam do desemprego. Enfim! Não há palavras! Assim não vale! Assim o povo unido será certamente vencido, quer pela geneticamente tão intrincada nacional tendência para a trapaceirice, quer pela incompetência e irresponsabilidade de um sem número de curiosões da política que vão gerido este país bem pior que um humilde agricultor é capaz de trabalhar a sua pequena horta.

Numa coisa somos campeões: no mais importante de todos sos problemas nacionais :O FUTEBOL , com primeiros ministros de se lhe tirar o chapéu.

1 comentário:

AQUENATÓN disse...

Com desassombro, verdade e sentido crítico, junto-me a si, nessa crítica que infelizmente, nos envergonha como povo.

Um abraço transmontano