domingo, julho 31, 2005

Croquetes para a festa na Casa do Castelo



Aqui está um pequeno exemplo ilustrativo do que o Jet Set enfardou à borla, na festa da Caras.
Foi fartar vilanagem.
E que se lixem as calorias!
A cirurgia estética depois resolve, nem que seja a prestações suaves!!!

sexta-feira, julho 29, 2005

A ciência da panificação


A prósito da maluqueira de: mêdos de doenças, teimosa obstipação, dietas estapafúrdis e outras tontices, resolvi fazer o meu próprio pão, à base de farelos de cereais, considerados elementos riquíssimos em fibras e de baixo valor calórico, um pouco de farinhas de centeio e trigo (um profissional, disse-me ser esta última, essencial para ligar a massa), e, eis senão quando, dou por mim a chatear um recente amigo, que me parce sê-lo de há já longos anos já, e a sua generosa companheira, pessoa do mais encantador e ternurento que a nossa imaginação possa admitir.
A seguir, e com o pretexto de festejar a minha debutação como padeiro, segui-se um magnifíco arroz de pato, acompanhado por uma delicada salada de tomate com queijo de búfalo, polvilhado com ouregos, tudo isto regado por um tinto de indiscutível qualidade,café e muitos cigarros!....
Não foi com espanto (sei bem o que a casa gasta, como diz o povo sábio...) ,que pouco depois, vi entrar pela porta daquela casa sempre tão acolhedora, tão carregada de vida e de cachet, o bando de amigos, habituais frequentadores dos serões que por ali com frequência decorrem, logo de imediato recebidos com a afabilidade e ternura com que se recebe alguém de quem se gosta verdadeiramente.
Riso e sorrisos e mais risos de incredulidade se esboçaram como manifestação de incredulidade dos meios dotes de recém-nascido padeiro.
Devo confessar, que quem teve todo o trabalho nem sequer fui eu: limitei-me a dar uns palpites medrosose merdosos, porque na verdade, bem lá no meu íntimo, mais profundo, não acreditava no milagre do pão.
Só que uma hora depois de posto a levedar, o dito pão de farelos, centeio e trigo, começou a dar mostras de que estava vivo, bem vivo e a crescer.
Exibi-o com gáudio de puto que ganha um biscoito ou um presente apetecido e de sacos de plástico em punho, voltei para casa, ufano do meu pseudo-feito.
Espero que amanhã ele me não pregue a partida de aparecer morto e me dê a alegria de o poder meter no forno.
Será que saberá mesmo a pão de farelos, ou terá o sabor deliciosos da já longínqua e desparecida sêmea feita de serôdio, da minha infância perdida lá para as longínquas terras do meu duro nordeste natal?
Enfim, tontices?, ou não!

Talvez saudades de cheiros de sons, silêncios e sabores para sempre infelizmente desaparecidos neste louco mundo da globalização.

quinta-feira, julho 28, 2005

O uso indevido dos saberes informáticos

É a blogosfera um espaço livre onde os seus frequentadores expressam as suas mais variadas ideias, quer políticas, quer de qualquer outra índole.
É, por isso, um espaço que a cada um de nós merece essa liberdade de expressão, no contexto do respeito por uma conduta civilizada e franca.
Não se compreende pois, como alguém, a coberto ou do anonimato, ou de subterfúgios, alicerçados em muito desenvoltos conhecimentos da informática, tenha o topete e a repelente cobardia de se servir de opiniões de quem por aqui anda de boa fé, para as recolar em outros lugares da blogosfera, servindo-se de palavras e de ideias iguais às do autor original, colocando-as nos lugares que mais lhe despertam os seus apetites insanos, tomando-se eles, assim, os próprios autores e por consequência, totais responsáveis por esses mesmos escritos.
Vem este relambório a propósito de alguém, que assinando-se "Portuga Desconhecido", transpôs, na integra, algo que escrevi, para que constasse como comentário a um post publicado no Bicho Carpinteiro, por pessoa que admiro e respeito, como se fosse eu próprio que o tivesse feito.
Enfim, modernices!
Se calhar até é fácil de o realizar. só que eu, não tenho vergonha de admitir que o não sei fazer, o que certamente fará sorrir de prazer incontido esse génio copiador que dá por ser o tal "Portuga não sei quantos..."...
Que goze muito, na certeza porém, de que lhe não voltarei a dar a mais infima importância ou fracção do meu precioso tempo, e, o facto de aqui trazer a meu protesto agora, é tão simplesmente motivado pelo respeito que nutro pelos meus concidadãos dignos desse nome, particularmente do autor visado nesse post.
E porque não diz o tal Sr. Portuga quem é?
Será que tem medo de um pobre cidadão de idade já provecta?
Bem que gostria de conhecer mais um cobardolas, de entre tantos que por aí há escondidos por este nosso Portugal de tantos valentões.

quarta-feira, julho 27, 2005

A Marcha do Desespero


A marcha do Desespero
Óleo sobre tela(1200cmx95cm)
Chiotti 1998
Publicado sob permissão do proprietário coleccionador

O Rei dos Camaleões ou o Troca Tintas


Tem razão Miguel Carvalho, quando escreve no último número da revista Visão
Segunda, 25 Julho 2005.


Enfim...Mário Soares nunca quis ser nada e acabou por ser tudo.
É por isso que a incoerência é o que ele tem de mais coerente.
Obrigado, doutor Soares
Ele queria o socialismo, mas meteu-o na gaveta e perdeu a chave.

Ele prometeu que nunca se aliaria à direita e depois foi o que se viu.
Ele contesta a interferência cada vez maior dos EUA no mundo, mas entregou um Globo de Ouro a Carlucci, ex-embaixador e ex-CIA, pelos alegados bons serviços prestados pelos EUA a Portugal após o 25 de Abril.
Ele é anti-Bush, mas já foi pró-Kissinger e pró-Rumsfeld.
Ele nunca quis ser Presidente da República, mas depois mudou de ideias.
Ele derrotou Freitas com o voto de toda a esquerda e nunca agradeceu.
Ele disse que se ia afastar da política, mas nunca deixou de dar opiniões nos jornais e de ter programas de televisão.
Ele disse que nunca mais se candidataria a nada e foi candidato ao Parlamento Europeu onde, aliás, quase nunca o ouvimos.
Ele quis ser presidente do Parlamento Europeu, mas não conseguiu.
Ele não queria voltar a ser Presidente da República e, pelos vistos, vai ser candidato, nem que, para isso, um velho amigo seja atropelado pelo caminho.
Também nisso, a história repete-se: ontem Zenha, hoje Alegre.Enfim... Mário Soares nunca quis ser nada e acabou por ser tudo.
É por isso que a incoerência é o que ele tem de mais coerente.
Há vinte anos, eu não tinha idade para votar. Hoje, posso agradecer a Soares a oportunidade que me dará de, não votando nele, ajustar umas contas com a memória.
E isto sem precisar de votar Cavaco.
Posso nunca ter engolido sapos, mas sei a que sabem.
Votar nele? Eu?
Nem pensar!
Camaleões?! Jamais!


terça-feira, julho 26, 2005

Finalmente uma Abençoada CHUVINHA

Finalmente, umas abençoadas gotas caiem dos céus!
Com todo o respeito pelos que neste momento se encontram no merecido gozo de férias, aqui vai o meu grito de alegria por estas gotinhas que agora caiem dos céus.
Viva a chuva!
Três vezes viva!
Já tinha tantas saudades dela!
Pena é que seja sol de pouca dura, como diz o povo, porque essa água é, para nós, verdadeiro ouro, e amanhã, por certo e infelizmente, lá virá de novo a caloraça a tudo abrasar neste planeta onde já nada parece seguir regras.

Reiterando o meu respeito pelos veraneantes, aqui deixo, no entanto, a expressão do meu mais vivo e profundo desejo, mesmo que isso me venha a custar as minhas próprias e também merecidas férias: que chova dia e noite, dias e dias sem parar, que venha um suave dilúvio para tentar reparar os dramáticos males que a grave seca que há tanto tempo sofremos já nos causou.

Mistérios das Profundezas


Mistérios das Profundezas
Óleo sobre tela (1200cm/90cm)
Chiotti 1998
Colecção do autor

procura-se vivo ou morto

Procura-se: vivo ou morto, o novo Messias, confesso assassino profissional de inocentes.
George Cowboy e os seus muchachos da CIA, falharam na sua missão de capturar este antigo amigo fiel dos E.U.A, cujos poderes tiveram o cuidado de bem o ensinar a desenvolver as suas horrendas actividades criminosas terroristas, em nome de um inqualificável fanatismo, e às quais, neste momento todos estamos sujeitos.

Um olhar triste português


Assim olhamos com tristeza para esta nossa pobre e maltratada terra, onde um dia a esperança renasceu e parece agora querer dissipar-se num deprimente nevoeiro de desgraças.

Soares ou o dito por não dito



Esta agora!?
Então ainda há bem pouco tempo, recandidatar-se á Presidência da República era uma tontice, palavras expressas pelo próprio Dr. Soares, e agora, lá volta ele com a palavra atrás e vai de novo pôr-se na fila!
Será desejo insano de poder o seu, será vaidade, será toleima crassa?
Afinal, ele, que em tempos apoiei, é igualzinho aos outros: um politiqueiro sem palavra.
E logo eu, que pensava que ele era homem de palavra!
Não é que me faça diferença, que seja ele ou outro qualquer, saídos dos lotes putrefactos da nossa profunda tacanhêz parola de indecorosa e indissimulável incompetência, pois, eu, como muitos bons portugueses, cumpridores sempre atempados dos seus cívicos deveres, já de tão desiludidos, por anos e anos de aldrabices e compadrios, por certo já nem voltarei a dar-me ao trabalho de lá ir pôr a cruzinha em mais um papel, comprovadamente inútil.
E bem podem eles todos, mas todos, sem excepção, martirizar o povinho com mais debates e lenga lenga nos programas tóxicos das televisões, que não haverá geito de nos convencerem.
Melhor faria o Dr. Mário em ir descansar e sair pela porta grande, como fazem os homens sensatos em fim de carreira, porque entenda-se: a sua já provecta idade idade e o seu passado quiçá, até algo ilustre, assim lho permetiriam( goste-se ou não dele).
Cá por mim, assunto encerrado: voto contra, ou melhor: não voto, a partir de agora estou-me cagando.
De toda a forma, o barco tem um tal rombo, que o seu naufrágio é inevitável.
Então não haverá neste País sangue novo para revitalizar este espectro político tão desgastado pelos fósseis do costume?
E porque não tornar putativos também para oa suprema chefia da Nação, gente tão valorosa como: o bacôco Coelhone da berraria histérica, o agora partidário-atraiçoado Poeta tristonho, o Xico do Bloco em T-shirt vermelha de sangue, a inteligentíssima menina Amaral Doías, O Manuel Monteiro Bocas, A Ana Dragãozinho, a Srª Dª Andrigona, perdão, Andringa, ou então o já falecido e estúpido de má memória almirante Meco Tomáz( belo nome para ponta de lança do Oliveirense Futebol Clube de sueca), a actriz Odete, ou mesmo, porque não, o eterno educador da classe operária: o Sr. Dr. de leis, A. Matos, da voz turva e ar pingo-pletórico?
Do prezado e amavél Sr. Jerónimo, digo-o com frontalidade, nada há a dizer, senão, que parece ser um homem de grande bondade e simpatia e honestidade, e, por isso, excluo-o à partida desse sacrifício eleitoral.
Enfim, viva este pobre Portugal quase falecido e escombrado, que tantas génios viu parir nestas últimas décadas, após a morte do salafrário de Santa Comba!
Viva o nosso ainda Portugal moribundo de esperança!

terça-feira, julho 19, 2005

Sinfonia canora


Sinfonia canora
Óleo sobre tela (1000cm/85cm)
Chiotti/2004
Publicado sob permissão do proprietário coleccionador

Na tela colorida,
De troncos e árvores
Na tela se movem
Estando paradas
Figuras e sombras,
De matizes e cores
Sempre imaginadas,
Um falo espreitando
Ouvindo e ouvindo
Os sons misteriosos
De um canto solene,
Do sussurro tranquilo
De cores e de formas,
De sons e silêncios,
Num mar de emoções,
sinfonia canora,
Prazeres de sentidos,

Piromania e fogo posto


Em Espanha, a punição para criminosos piromanos é de 20 anos de cadeia.
Senão, veja-se o que de imediato aconteceu ao responsável por 11 homicídios involutários, nas pessoas daqueles jovens bombeiros voluntários perecidos no dramático incêndio, até ontem ainda activo, ao sul de Madrid, e provocados pela sua estúpida negligência post-piquenique.
Foi preso e será severamente castigado.
Por cá, inacreditavelmente, os malditos pirómanos que são identificados, e dos quais, só alguns recebem como ridículo castigo a obrigatoriedade de se apresentarem às autoridades das suas regiões, aguardando comodamente numa franca liberdade, outras decisões de uma justiça pasmada, ineficaz e incompetente, que nunca, como é tradicional acontecer, nem num pêlo das sua cabeças imundas lhes tocará.
Assim vai este desgraçado País, já nem sequer de brandos costumes, mas sim de costumes nenhuns!
E tudo certamente em nome das liberdades individuais e dos sagrados direitos do homem, ( dirão alguns inflamados opinadores de pacotilha rasteita), que no caso desses criminosos, homens é coisa que não são, outrossim perigosos delinquentes, bons ou não da cabeça ( para estes pobrezinhos...!!!, a costumeira desculpa esfrrapada para os ilibar de toda e qualquer responsabilidade), merecedores de um castigo exemplar.
Estamos secos e deseperadamente queimados de forma quiçá definitiva.
O que será dos nossos filhos e netos e dos seus descendentes. Que terra dolorida e esteril iram receber com herança?
Já cá não estarão todos esses, sem excepção de nehuns: Cavacos, Barrosos, Santanas, Soares, Louçãs, Coelhones, Sócrates, PSs, PSDs, BEs,PCPs, CDSs, etc,etc, etc... ( a lista de co-responsáveis seria intermináve e impossivel de aqui deixar), e outras comanditas de pseudo-patriotas, cripto-isto ou cripto aquilo, gente inqualificável, para responderem pela irresponsabidade dos seus ignóbeis e pueris comportamentos, enquanto responsáveis políticos eleitos por este povo , também ele tão suigenericamente peculiar, passo a redundância.
Portugal é um braseiro de cinzas irremediavelmente secas, onde a nossa esperança agoniza com indescritível celeridade.

segunda-feira, julho 18, 2005

Antes do Naufrágio


Antes do Naufrágio
Óleo sobre tela(1000cm/75cm)
Chiotti/2004
Publicado sob permissão do proprietário coleccionador

O maestro

O maestro ou a permissividade da deambulação cromática no contexto do gestual.

Pensando no génio de Bill Evans.

É quando a noite cai que me sento, e de olhos fechados, ouço religiosamente o génio de Bill Evans, e as suas incomparáveis Minor Waltz for Ellaine,You Must Believe in Spring, Gary's Theme, ou, Sometime Ago, entre tantas outras que poderia nomear, que uma indescrítivel paz me invade e minora as angustias dos dias em que, precipitadamente me vejo envelhecer, numa corrida veloz para a minha finitude.Pena é, que o meu desconhecimento tecnológico me não permita fazer com que quem por aqui passe, comigo compartilhe os admiráveis sons de tão eternas melodias, saídas da alma de um génio, para mim sem par, que para sempre brilhará no firmamento da arte de sentir o jazz e bem no fundo do meu coração.


O maestro

Chiotti/2004

Óleo sobre tela(1000cm/85cm)

Publicado sob permissão do proprietário coleccionador

quarta-feira, julho 13, 2005

Movimento Rotatório


Movimento Rotatório
Óleo sobre tela ( 1000cm./85cm. )
Fernando Chiotti/ 2004
Publicado sob autorização do coleccionador proprietário.

Aviso da moral ou os medos da Joaninha




Aviso da moral ou os medos da Joaninha.


A propósito de uma reflexão da nossa Doutora, no seu blog, recebeu inúmeros comentários exarando doutas explicações de importantes génios pensadores, um dos quais um saliente israelita reaccionário, sobre o terrorismo e os riscos de novo ataque nos EUA e outras respostas de alguns... outros , também super-perspicazes.
Desses, saliento o que se segue:Boa Sarney. Gostei. Você é que tem os livros!!!, com dantes se dizia de quem sabia.

E a propósito de todos os comentadores acharem inevitável e não muito longínquo a ocorrência de um novo ataque aos E.U A., já agora, deixo um conselho à nossa tão superlativa inteligente Prof. Doutora Joaninha:Não vá a Central Park, nem aos restaurantes Brasileiros da 46ASth/NYC. Olhe que os bonzões podem lá deixar a bombinha e depois não teremos mais o prazer de a ter connosco.
Vá sim, mas é gozar umas boas férias para a Albânia, especialmente para um resort de barracas dos arredores de Tirana, que eram de um primo afastado do seu amigo Trotsky, onde faz calor q.b. e há bom vinho de barril.
Ah! Não se esqueça e leve consigo o Xico do Bico, para detectar cheiros, O Rosas, para enfeitar os jarros que há à entrada dos burguins, não esquecendo também as fraldas descartáveis para o bebé Draguinho, que é tão lindo, mas tão pateta( parece incrível, tão bonitona, será que não encontrou lá na creche um rapazinho que lhe agrade? ), nem os linho, ou sarja, do Sr Fazenda, que são fresquinhos e esternucuctórios.
È obvio, que a não aconselho a convidar a Andringa, porque, de momento, está ocupada a pensar a melhor forma de não levar uma boa porrada nas eleições para a Câmara da Amadora. Só podia ser para ali! Pudera...,...,...enfim, tristezas deste rincão em vias de extinção.

Maria Bethânia



Ouço Bethânia

Ouço Bethânia,
Ouço Brasil,

Ouço Bethânia,
Ouço Brasil,
Em brumas de sonho.
Força tangível...
Que me rói a alma,
Me torce as entranhas,

E me dá prazer,
Tão desmedido
De sabor a mel
Doce amargura,
Espasmos,
Carícias
De sons e de sonho.
Branduras e brisas

de sabor a côco.
Saudades totais
de cheiros a flores,
De amores imortais
De anos passados.
Alegrias e dores
Vinicios e
Samba
Sanbas, Forrós .
Na doce tristeza

Que balança, balança
E põe na cadência

Um amor sem par.
Morro e saudade

De S. salvador
Baía, Baía
De S. Salvador.

Bethânia, Bethânia,
Ouço Brasil.

terça-feira, julho 12, 2005

Então, ainda é bem pior do que supunhamos


Banco de Portugal revê crescimento em baixa
O banco central português prevê, agora, que o crescimento económico atinja os 0,5 por cento em 2005 e 1,2 no próximo ano. Isto quando, só para este ano, o Programa de Estabilidade e Crescimento do Governo prever um aumento de 0,8 por cento.
Afinal, este Senhor e os outros passam vida a enganar-nos: ora dizem uma coisa, ora dizem logo a seguir que ainda é pior!
Será que ficamos por aqui?
Então os inteligentes desta praça imaginavam que os nossos tradicionais importadores eram burros?
Que ingenuidade tão pacóvia !
Claro que se voltam para os mercados mais vantajosos.
E agora?
Agora..., agora, meus meninos, é investir na energia eólica, claro, como se isso bastasse para nos tirar desta aflição.
Parece mesmo conversa de barbearia!
Valha-nos Deus, se é que Ele existe...

Procuram-se e dá-se recompensa graúda


Procuram-se vivos ou mortos estes fantásticos salvadores da Pátria, fervorosos inimigos do antigo revisionismo Soviético.
Dá-se gorda recompensa a quem os encontrar a pensar em coisas sérias.
A menina , a terceira a contar da esquerda, desapareceu há cerca de alguns dias do infantário onde se encontrava e foi vista em Londres, perto do lugar onde explodiu o autocarro.A ùltima, é um agente desconhecido do grande público, mas nem por isso menos importante para sobrevivência do País.Dos dois primeiros, claro, é óbvio que não vale a pena falar, tão grande é a importância da sua acção na conservação de Portugal como nação independente.Não pertencem, nem nunca pertenceram, segundo fervorosamente afirmam, à mais indelével fatia de uma alta burguesia e tão só, às classes operárias oprimidas e escravizadas, auferindo cada um de per si, a modesta quantia de 21, 3 centimos por semana!, com salários iguais para todos, independentemente do lugar político que ocupam, como é norma entre todos os correlegionários da força que representam e no respeito intransigente de para trabalho igual, salário igual.Bem hajam pois, pela vossa tão generosa atitude de tudo criticar e deitar abaixo, porque é assim que se combate a esquerda liberal cripto-fascista, bem como a direita nazistóide que subsiste em não desaparecer do mapa.


Ainda mais festa da rija

E a festa teima em continuar, sem que o poder pareça ralar-se com isso.
Do Ministro responsável nem uma palavra!
Silêncio sepulcral
Porque será que, não havendo guerra e sendo que o serviço Militar deixou de ser obrigatório, porque é que os valentes voluntários não são atempadamente distribuidos pelas matas em missões de vigilãncia e protecção das mesmas, em vez de estarem a aboborar nas casernas?
Parece por demais evidente a pertinência da pergunta.
Será que os poderes temem descobrir tudo o que está por detrás de tamanha tragédia Nacional?

A quem aproveitam os eucaliptais?

Experimente-se cortar as grandes plantações de eucaliptais e depois se verá se os fogos diminuiem ou não.
Basta de máfias da pasta de papel.
Opinião de alguém que está muito dentro do assunto.
Depois, reanalizem-se os contractos com os meios aéreos de combate a fogos e implemente-se a fiscalização de quem vôa nos nossos céus sem qualquer controlo, o que parece surreal.
Ainda a seguir, castiguem-se os pirómanos e mercenários do crime, ao serviço de grandes interesses e vão ver se as coisas se modificam ou não.
É necessário reganhar valores há muito perdidos, porque, como diz Adriano Moreira, País sem valores, caminha inexoravelmente para a mais dramática das ruínas.

segunda-feira, julho 11, 2005

Regresso de fim de semana na praia

Como é dramático regressar a casa depois de um merecido e repousante fim de semana, retemperador do árduo trabalho do dia a dia!
Só que estamos em Portugal, onde tudo é diferente; bem diferente de tudo em que é plausível acreditar.
E por isso mesmo, prestem a vossa aturada atenção e constatem, como é brilhante a deseducação e o anti-civismo de certos portugo-finórios povoléucos, autênticos energúmenos catedráticos da espertalhice saloia e cobardógena deste País.
Quem se vir metido nestas alhadas do trânsito nos finais de domingo, repare bem, pois, na grande poalha desses desprezivéis esperto-machões, orgulhosos do bronzeados dos seus poderosos braçalhões, conquistados nos clubes de musculação, nas oficinas e mais modernamente nos solários artificiais, que começam a pulular por toda a parte, à boa maneira piroso-nacional, a sair das cavas das camisola de alças, compradas, algumas, nos hipermercados, outras em feiras de ciganos, sempre de marca contrafeita à boa maneira da vigarice paternalistamente tolerada, óculos escuros empinados no alta das suas ôcas cabeças, frontes enrrugadas ao bom estilo de mauzão de fazer tremer de terror, todos os que no mesmo sentido circulam.
Habitualmente montados em carros de cores berrantes, suspensões rebaixadas, som no máximo da capacidade auto-radiofónica, recondiccionados com alerons, duplo escape e triplicação fraudulenta da potência em cavalos, que sinalizando com os dois piscas, como se conduzissem uma emergência para um qualquer hospital e conduzindo nos espaços laterais à faixa de rodagem, que deveriam ser respeitados e salvaguardados para a passagem de reais emergências : ambulâncias, bombeiros etc..., aí se vão infiltrando eles nas filas e passando serenamente á frente dos demais palermas, que lho vão permitindo, como se fossem autênticos heróis.
Pena é, que emocionalmente se sinta agora tão desejada e afinal necessária a presença da polícia ( sempre infelizmente inexistente ) para educar tais indignos bastardos e ensinar-lhes as regras mais elementares do respeito cívico.
É claro, que é nestas pequenas coisas, sobre as quais tantas vezes reflectimos, que chegamos à triste e inexorável conclusão a que o velho Lorde Inglês ja tinha chegado há mais de século: para se fazer um senhor são necessárias , pelo menos duas ou três gerações, regra que em Portugal não se aplica, pois por cá, nem com uma catástrofe o problema se resolveria.
Coisas rácicas talvez?!
Somos os maiores, sobretudo nas coisas piores, o que tem a sua importância porque , afinal o que é preciso é rimar, palmada nas costas, somos todos iguais e outras tantas imbecilidades deste povo que parece ter perdido as poucas referências que algum dia teve.
Se pudesse voltar atrás no tempo, isto era lugar onde nunca quereria viver: um lugar à beira dos abismos para os quais todos vamos sendo empurrados, e dos quais parece não se poder perspectivar regresso possível.

Composição do absurdo


Composição do Absurdo
Acrílico sobre tela (1000cm/80cm)
Fernando Chiotti 2004

Mais bocas

Mais uma a dizer bocas e mais bocas.
Como se pode ser tão camaleão.
Quem te não conhecer que compre, mesmo que seja em saldo.

Ainda a ameaça terrorista a Portugal


Não nos devemos preocupar. Afinal temos um António Costa, um Ministro de uma valentia portugo-balofa para nos proteger!!!
Afinal, somos mesmos uns parolos e não conseguimos deixar de ser uma pequena horta de um miserável quinto mundo, convencida de que somos um País, que há dias, segundo declarou o poder vigente, entrou em àlerta vermelho (só deve durar até depois de amanhã, ao meio dia, porque há mais tretas para portuga engulir), com o fim de pormos termo ao terrorismo muçulmano não laíco, como se esses facinoras alguma vez nos ligassem alguma importância!!!

A Dança continua

Pelos vistos, a dança continua, e, dentro em pouco, já nada mais restará para arder deste rectângulo à beira mar plantado, senão desolação e mais desolação.
Voltando á filosofia da incredulidade de que não há geração expontânea, e, tendo em conta as causas de excepção que podem desencadear fogos nas matas, como sejam descargas eléctricas de trovoadas, que nem sequer têm ocorrido, ou acidentais de linhas de alta tensão, que tanto quanto nos tem sido dado saber, também não ocorreram, inconscientes queimadas realizadas por mãos ignorantes e/ou criminosas, entre muito poucas mais, resta-nos concluir que há interesses poderosos que estão definitivamente decididos a destruir esta nossa terra de uma forma impiedosa e, pelos vistos, a coberto da maior das impunidades.
Não podem os Portugueses a estes factos ficar indiferentes e, quando me lembro que as direcções sindicais se manifestam e demonstram nas ruas o seu poder, aquando de diversas reeivindicaçações, porque não convidá-los para uma grande jornada Nacional de protesto em defesa do nosso património florestal, exigindo mão dura contra pirómanos inclementes, e, ao mesmo tempo contra os eternos demagogos da pesudo esquerda, sobretuda da trorskysta,( são sempre do contra, esse bando de burgueses), na boca dos quais a palavra democracia, sabe a uma mentira muito ácida e que estão sempre do lado do mal, com o pretexto estúpido de que castigar quem o deve ser, constitui um grave atentado às liberdades individuais e demais baboseira com que diariamente nos presenteiam.
Veja-se o exemplo ( palavras de um amigo que há apenas dois dias me dizia), do que os Ingleses fizeram durante um importante torneio internacional de futebol, que temporariamente encareceraram os mais temíveis e referenciados holigans, não havendo assim ocorrido perturbações graves da ordem pública, nem por esse facto maior mal que tivesse vindo ao mundo.
Não digam as autoridades que nas pequenas terreolas do nosso minúsculo país não sabem quem são os tontinhos e os pirómanos porque nessa não se acredita.
Uma vez esses díscolos referenciados e bloqueados, então os grandes criminosos que estão por detrás de tudo isto talvez fossem obrigados a repensar e a servir-se de outros métodos para tudo destruir e as polícias que investigam estes fenómenos tivessem outras pistas.
De todo o modo, deveriam esses biltres que tudo queimam, uma vez encontrados, ser muito severamente punidos, ao contrário da atitude pseudo-paternalista de os tomar por coitadinhos...espera para ver.... talvez assim seja muito cruel ...etc..., porque até nisso somos peculiares. E, a propósito do que acabo de dizer, serve de ilustração, o facto de que, antes do 25 de Abril bastasse a polícia bater o pé no chão para os valentões portugas, seguramente clones dos actuais, de imediato desparecessem, excepção feita, claro, aos que corajosamente se batiam contra o Salazarismo e só esses.
Será que é este o nosso destino, a nossa saga: só ser solidário, quando o problema é connosco?
Pobre Portugual este nosso, para o qual um fim tão trágico se adivinha.

sexta-feira, julho 08, 2005

O mundo post-Islâmico


O mundo post-islâmico: Aparentemente belo, Cor do sangue das vitimas da sua tresloucada crueldade, mas vazio de vida.

quinta-feira, julho 07, 2005

Terrorismo bárbaro

Mais um acto da barbárie árabe fundamentalista.
Em nome de quê, em nome de quem?
Só por culpa de Bush?
Não é assim tão simples, como muitos possam julgar.
Réplica às Cruzadas e à sua barbarie? Também não parece razoável.
Sim em nome de um fanatismo reaccionário e cego, sem piedade nem escrúpulos, fruto de infinda ignorância e inacreditável crendice num Islamismo, que, por muito que respeitemos as opiniões alheias, não é de todo admissível em pleno século XXI.
Agora em Londres, onde as tradições democráticas tem profundas raízes e onde, afinal, se comprovou que a ingenuidade Britânica parece ter marcado pontos, admitindo que ordas de malfeitores no seu País de tão apreciadas convicções de liberdade se instalacem, em Mesquita e Mesquitinhas, tecendo malhas de horrendos atentados, cujos resultados estão à vista.
É tempo da Europa civilizada ganhar coragem para tapar os ouvidos ás vozes dos falsos profetas dos direitos do homem e só admitirem nos seus territórios gente de bem, devidamente controlada, sem que isso seja considerado atentado às liberdades, porque quem não deve não teme.
Aos terroristas, identificação tenaz, impiedosa e punição severa, na mesma moeda com que ferem inocentes e repatriação imediata para os seus paraísos de doze virgens depois da morte.
Morte a todos os Bin Ladens , sejam eles quem forem.
Quem mata inocentes de forma tão brutal e absurda não merece viver entre humanos civlizados.
Castigo severo para governantes Africanos donos de incomensuráveis fortunas espizando os seus famintos povos, na maior das impunidades.

Depois do nuclear


A cidade post-nuclear.
Ólio sobre tela 1.00cm/0.65cm
Fernando Chiotti/2004

quarta-feira, julho 06, 2005

A minha outra Irmã


Saudades de outra irmã: A doce Ruth.

O meu outro Irmão

Bem longe, lá para para os lados da Suissa, o Markus, o outro querido Irmão de rosto calmo, doce, de uma bondade infinita e inesquecível.
As saudades são tantas!

Olhares


Olhares
Óleo sobre tela
Fernando Chiotti 2004

Publicado sob autorização do proprietário colecionador

Onde está o Wally?


Onde está o Wally?
Óleo sobre tela (Fernando Chiotti 2004)
Publicado sob autorização do proprietário colecionador

terça-feira, julho 05, 2005

Sócrate e a minha surpresa

Hoje, pela primeira vez fiquei agradavelmente impressionado pela primeira grande entrevista televisiva do Primeiro Ministro, José Sócrates.
De facto, ao contrário das minhas expectativas e muito embora discorde de muitas das suas opiniões, devo penitenciar-me de, por vezes, ter tecido comentários a seu respeito, que agora julgo algo de pouco justos, e por conseguinte inoportunos e desajustados . Na verdade, José Socrates mostrou uma grande segurança no que disse e sem titubear, teve a coragem de se afirmar franco opositor de inúmeras iniquidades, sobretudo (por exemplo entre alguns outros) , a propósito de injustas remunerações e benefícios de titulares , quer de cargos políticos, quer de privados, da injustiça no tratamento das beneces dos funcionalismo público em relação às dos trabalhadores dos sectores privados da economia, especialmente respeitantes a certoas diferenças de tratamento dos divesificados subsistemas de saúde ou ainda na injustiça que representam os diferencias ectários para efeitos de reforma, bem como dos montantes das mesmas, salvaguardando, no entanto, cuidadosamente, direitos adquiridos pelo tempo de descontos etc..., atitudes que indefectivelmenete louvo e que com a maior das humildades reconheço. Sendo assim, de futuro reservar-me-ei de fazer tais comentários, quiça, produtos mais ditados por um coração ao pé da boca, consequência implicita dos momentos difíceis que vivemos, optando por uma reflexão mais cuidada, e, sendo assim lhe concedo, pelo menos, o benefício da dúvida, com a esperança de me não vir desse facto a arrrepender.
Deixo no entaanto o meu protesto e total discordância em relação às decisões do poder em avançar para a construção de novo aeroporto na Ota ou seja onde raio for, por a esse projecto existirem alternativas mais económicas e razoáveis, bem como à implementação de uma linha de TGV. que poucos ou quase nenhuns benefícios trarão aos portuguêses, sendo minha opinião que seria muito mais racional refazer a quase totalidade da via férrea norte sul, no sentido de conseguir, pelo menos, as velocidades já agora atingidas, em certos troços da mesma linha, na ordem dos duzentos e quarenta kilómetros por hora.

Ladrões a soldo dos desavergonhados e mentirosos

Aí estão eles, os verdadeiros gangsteres do pode tudo, na costumada roubalheira. Voltámos aos pagamentos por conta. Afinal, era só conversa pre-eleitoral, porque, hoje mesmo, recebi notificação para pagar por conta uma pipa de massa, sobre o que ainda não ganhei. E é a multiplicar por três. Assim também eu queria!Receber, fazer render e depois, quando toca a devolver, é o cabo dos trabalhos. De facto o Estado não parece ser gente de bem.

Puro Veneno

Sobe o pano cor de rosa ao som das pancadinhas do Sr. Moliere.

Na plateia, os papalvos do costume: desde os laranjas, ao bicudo Parte a Louça, Joaninha Amparal Noites, à menina Dragilhone, de cabelo cortado à garçone, que anda à procura de se identificar...AH,Ah,Ah,.....

A música estala e a voz soturna do Poeta eleva-se tonitroante.

AH;AH;AH; Todos ao teatro; jà!

- Aperta, aperta, aperta que o cinto não é deles ! Aperta que não chega!
- Deles quem? - pergunta o ingénuo, com os bofes a sairem-lhe pela boca.
- Dos senhores que tudo podem, claro!
És mesmo imbecil, meu caro Zé Povinho- responde o colectivo.
Diálogo extraído da peça a estrear brevemente num teatro ao ar livre, encenado pela pandilha pseudo-esquerdista no poder, com direcção artistica de Georgito Coelhone, autor de outros autos de fé, de entre os quais, sobressai aquele que leva por título : Como encher os bolsos da malta ao lombo dos ignotoportugas.
Música e poemas de Alegrotte Barbaças.
Guarda-roupa a cargo do fininho da voz de mel, Carrilhone , o despeitado.

E a estupidez supina continua

TGV e Ota arrancam nesta legislatura
O Governo garante que as obras do futuro aeroporto da OTA e do comboio de alta velocidade vão arrancar no terreno ainda nesta legislatura, negando assim que os projectos tenham sido adiados.

De facto, esta cambada de imbecis, estes politiqueiros de meia tijela, nem sequer reconhecem, o que é por demais evidente, que há mil e uma coisas mais importantes a fazer neste País do Nada, de desgraça e fantasias, do que sumptuosos combóios e aeroportos.
Sócrates, devia ter vergonha naquela carinha laroca, agora tornada de uma arrogância inaudita, em sancionar projectos megalomaníacos de utilidade mais do que duvidosa, mas como vergonha é coisa da qual não sabe o significado, aí o temos nós a gastar o que é nosso e mais grave ainda, a dar o dito por não dito, porque certamente se estivesse do lado da oposição, seria, à semelhança da restante camarilha que se move na esfera do poder,desse projectos, um inimigo imediato, corroborando assim o que são a generalidade dos políticos fantasmas que gerem esta pobre horta rectangular: uns desbragados demagogos.

Tristeza sufocante


Sejas tu quem fores
Estejas aonde estiveres
Vem ao meu encontro.
Levanta a tua adaga
Fere-me
Fere-me
Corta-me a alma
Em mil pedaços
Diédricos, octogonais, cuboides,
Ou mesmo em grãos de poeira
Desfaz o puzzle da minha angustia.
Ofereço-te uma flor,
Uma rosa, cravo ou um jasmin
branco de neve, em troca da tua coragem
A que me falta por estar só
Sem o teu auxilio
Por isso te peço
Fere-me
Destroi tudo
Tudo o que sou
tudo o que nunca gostei de ser
Eu
Nada
Ninguém
No absoluto
E quando o vento levar os meus pedaços
Lembra-te de mim
Pensa nas rosas que fenecem
Oferece-me uma
Mesmo que em breve
Ela morra também, na minha sepultura incógnita
No vento
Perdida por aí
E assim talvez na morte serei por fim feliz.
É hoje sem fim a tristeza que me invade e pergunto-me porque me terá reservado a vida dias tão sombrios, que mal tão grande cometi, para ser merecedor de tão amargo castigo.

Para Bill Evans



Sons de um piano doce,
Tangido talvez,
Por um deus,
Num harpejo magnífico, divino até,
Supremo, belo, forte, impiedoso.
E depois,
Depois, suave, melancólico, afável,
Denso, poderoso.
Sons vindos de tão longe e de tão perto,
De infinitos de genialidade,
De tangíveis afectos,


Que desperta em mim.
E me penetram a alma e os sentidos.
Se me apoderam da razão
Levando-me num sonho
De teclas, de dedos, de sons voando,
Voando, voando,
Voando sem parar,
Em círculos sem fim,
Num rodopio
De tudo o que sou, que sinto, que respiro
Que obcessivamente ouço,
Sem controle.
Sem fim admissível,
Num ficar de eternidade.
E à minha volta, incandescências de sublimes sons,
Fazem-me provar,
Sabores de desmendida felicidade,
Visões desses dedos, bailando sobre o marfim gélido das teclas
Dos harmónicos,
Sobre o negro dos bemóis e sustenidos.
E sei,
Sei, que esses sons
Só podem vir da magia,
Da doçura
Dos seus divinos dedos,
Do mais profundo da sua etérea inspiração.
Numa dolência impar,
Só dele.
Ele, que quase me magoa,
Que me liberta, me intumesce a alma,
Que me faz voar,
Flutuar,
Como plasma sem matéria,
Para lugares do inimaginável,
Onde por fim
Reencontro Ellaine,
Dançando comigo a sua eterna valsa,
Num sonho que sempre desejei sonhar,
Em mundos, doutros mundos,
Voando nas asas dos deíficos sons,
Do seu imortal piano.


segunda-feira, julho 04, 2005

Bill Evans, o meu ìdolo

É quando a noite cai que me sento, e de olhos fechados, ouço religiosamente o génio de Bill Evans, e as suas incomparáveis Minor Waltz for Ellaine,You Must Believe in Spring, Gary's Theme, ou, Sometime Ago, entre tantas outras que poderia nomear, que uma indescrítivel paz me invade e minora as angustias dos dias em que, precipitadamente me vejo envelhecer, numa corrida veloz para a minha finitude.
Pena é, que o meu desconhecimento tecnológico me não permita fazer com que quem por aqui passe, comigo compartilhe os admiráveis sons de tão eternas melodias, saídas da alma de um génio, para mim sem par, que para sempre brilhará no firmamento da arte de sentir o jazz e bem no fundo do meu coração.

A mudança / Ou nem por isso



A mudança ( Ou nem por isso...)
É sempre com eles que desde há anos eu e a minha mulher passamos as duas primeiras semanas de Setembro e todos sentimos que, desde o início em que para aqui vínhamos, até há duas épocas atrás, tudo era diferente, bem melhor. Era no bar empinado sobre a colina sobranceira a essa pequena praia, que no dia da chegada nos encontrávamos, para definir o programa das férias, invariavelmente sempre o mesmo: jantaradas, copos, decidir quem iria procurar na recepção do aldeamento onde todos ainda hoje se instalam, à excepção de nós – alugamos sempre um apartamento na vila -, notícias da chegada do Peter e da Rose, para combinar com eles a hora a que se deveriam juntar na praia, no dia seguinte, com toda a companhia.
Eles têm um time-share durante as duas primeiras semanas de Setembro e a única variável que os faz desencontrar de nós, ocorre como consequência da hora mais ou menos irregular da chegada do charter em que costumam viajar, desde Manchester, que não sendo sempre pertença da mesma companhia aérea, faz com que aconteça essa mutabilidade de horários.
Nessa praia que desenha uma desafogada e agradável enseada em concha e onde antes nos apetecia muito estar, havia muita pouca gente. Eram escassos grupos de veraneantes reduzidos a umas poucas dezenas de pessoas, a rondar a nossa idade, que se estendiam relaxadamente ao sol, sobre os seus toalhões coloridos, horas a fio, sem chatearem ninguém, deixando transparecer, que o que mais ansiavam, descontados os dias da chegada e da partida, era passarem essas dez ou doze tardes de paragem no trabalho duro de todo um ano, mais ou menos tranquilas, entre conversas que mesmo sem querermos, era inevitável ouvirmos e que, de uma ou de outra forma, todos os anos inexoravelmente se repetiam: reflexões sobre os problemas políticos do país, sobre o tempo agradável que fazia, comentando a desgraça dos que tinham gozado férias em Agosto, que tinha sido um verdadeiro horror, com muita gente, muito vento, água fria, enormes bichas para as padarias, para os restaurantes, para os supermercados, sobre a carreira escolar dos filhos mais jovens, os casamentos felizes ou destroçados dos mais velhos, os projectos de mudanças de apartamentos para áreas residenciais mais agradáveis da capital, e outras banalidades. Sempre a mesma música.
Para o nosso restrito grupinho, durante os primeiros dois ou três dias do inicio e depois dos arrepios dos primeiros banhos, das sessões de besuntadelas com protectores solares de duvidoso poder filtrante dos ultravioletas – eu só depois de há dois anos ter sido operado a um tumor da pele, é que finalmente me rendi aos ditos protectores solares, mas só de índice seis, o que não me deve servir rigorosamente de nada -, tudo acabava, já no declínio do dia, no Bar do Antunes, por ir parar às descrições acaloradas das famosas viagens que o João e a Adelaide tinham feito durante o ano, aproveitando, a maioria das vezes, reuniões profissionais, por regra o pretexto fundamental dessas digressões, incluindo sempre a reprise das outra excursões feitas em épocas anteriores e que ele volta a descrever como se delas tivesse ontem acabado de chegar, sempre comigo a fugir do olhar crítico da minha mulher, que por anos que viva nunca deixará de me acusar de sempre ter sido um grande toleirão por nunca ter sabido ou nunca ter querido aproveitar as viagens de borla que a sua condição de assistente de bordo de uma companhia aérea nos propiciava.
Desde há dois anos, porém, tornou-se impossível continuar a frequentar aquele lugar que durante tantos anos parecera ser só nosso, como nosso é o pequeno e amável recanto privado da nossa casa ou jardim, porque começámos a ser vitimas da invasão desenfreada de ruidosas multidões provenientes de todos os cantos do País.
E assim, pesados os inconvenientes de uma maior distância, de uma poeirada infernal por um caminho de cabras, seco, árido, esburacado e pedregoso nalguns lugares, a estropiar a suspensão dos nossos carros de gama média e sobretudo a falta do bar do Antunes, onde o João costumava diariamente devorar com lascívia mal contida o seu indispensável gelado de rum com passas, resolvemos, finalmente, mudar-nos para um magnífico areal, a uns poucos quilómetros dali, onde o mar é batido, sem ser perigoso e, onde, pela sua grande extensão quase se não dá pela presença de fastidiosas hordas de invasores novos-ricos de meninos insolentes e meninas queques parvalhonas, ainda com restos do buço adolescente, a cheirarem a capoeira no fim de tarde de escola e outros parceiros já com idade para terem juízo e começarem a pensar em tratar as peles de galinha, a celulite e as artroses incipientes, que ensurdecem o ambiente e poluem selvaticamente as límpidas águas do oceano com os dejectos das mais diversas máquinas-merdices movidas a gasolina, fedendo e envenenando o ar, que deveria ser, no mínimo, puro, entre as quais ressaltam à cabeça as famosas motos de água possuidoras das mais virulentas potências, medidas em cavalos, unidades essas, pelas quais deveriam ser conhecidos os useiros dessas máquinas de tortura e desestabilização de pacatos cidadãos como nós, que outra coisa não pedem senão: um pouco de tranquilidade bem merecida ao fim de um ano de labuta, sem relógio, sem rádio, nem estações deseducadoras de televisão a impedirem o diálogo e a tranquilidade das famílias, com o cotejo de todo o lixo que vomitam a martelar-nos os ouvidos, especialmente à hora das refeições, com sondagens de níveis de audiência, novelas da vida real, desgraças sociais ou noticiários, que espremidos, jorram sangue, e muita paciência para suportar a verborreia desintérica que uns quantos politiqueiros vão fazendo a troco de apanharem mais uns votos aos pategos que ainda caiem na asneira de acreditarem nas promessas de mundos e fundos, que sabem que nunca poderão cumprir, sujeitos esses, tantas vezes inexperientes, como amadores, alguns até honestos – sempre lhes vou dando o beneficio da dúvida -, vindos de não se sabe de onde, que nunca ninguém viu fazer nada com jeito, arrogando-se donos da honra e da verdade universal e que dirigem a nação como se fosse uma pequena horta de exploração familiar.
E assim, mudados de poiso, tudo voltou à rotina anterior: o encontro de todos, notícias sobre a chegada dos nossos companheiros ingleses, combinações e mais combinações, marcação da data da sardinhada de despedida de férias..., etc.. tudo como dantes em Abrantes... e uma vez estabelecida a estratégia para aqueles dias de liberdade, a vida continua cumprindo o calendário estabelecido.
O João, logo no dia seguinte ao da chegada cumpre o ritual quase olímpico de desatar a imprecar que detesta praia e que estar de férias é igual a ir meter-se no meio dos pinheiros da sua terra natal e não aquela enorme bambuchata de ir logo pela manhã ao supermercado fazer as compras necessárias para as crónicas sanduíches, água potável em garrafão plástico de cinco litros, de preferência o que está em preço de promoção, devidamente rotulado a garantir a sua frescura e pureza bacteriológica e mineral e, as sempre indispensáveis uvas brancas, importadas de Espanha, porque as portuguesas, nem sempre têm as características exigidas pela união europeia e sejam até bem mais caras, muito embora esse facto lhe revolte as entranhas – ele defende a agricultura nacional com unhas e dentes.
Enquanto circula nos corredores gélidos do supermercado – a gerência não deve fazer a mais pequena ideia de como se regulam os aparelhos de condicionamento do ar -,menos pindérico da área turística por onde vegetamos e onde fazemos as compras parar o dia a dia, porque os restantes além de não terem nada que se aproveite para além de cerveja ranhosa, já quase fora de prazo de validade, vendida em promoção, sobretudo aos bifes, vai reclamando em surdina contra o frio intenso que se faz sentir lá dentro e contra as hordas de estrangeiros, aloirados, ruivos como cenouras, ou vermelhos como tomates, tatuados com uma pompa invulgar de indescritível piroseira - tatuagens que em sua opinião são nem mais nem menos do que tentativas degeneradas de auto promoção, ignorância e rasquice -, e que conseguem aferrolhar uns patacos durante o ano, com o sacrifício de umas quantas refeições próprias para gente normal, para virem para ali chatear pelo preço da uva mijona, dando-se ares de grandes senhores, quando por certo, nas suas terras, não passam de uns parolos que só comem quente uma ou duas vezes por semana e o resto do pastel gastam-no a enfrascar-se com uma cerveja nojenta e quente, encafuados em pubs a cheirar a mal lavados, decorados a papel de parede vermelho às flores berrantes, como casas de putas americanas dos anos trinta.
Confesso a saudade que tenho daquele tempo em que antes de mudarmos de praia, o nosso grupo de aficcionados, se sentava confortavelmente ao fim da tarde na esplanada do bar do Antunes e beberricando café expresso de qualidade duvidosa, ficava ali a ouvir rosnar do João, com a ironia benevolente de quem sabe muito bem que as criticas que ele fazia, continua e continuará sempre a fazer, não seriam e seguramente não são bem assim, porque ele, lá no fundo, também não seria capaz de passar sem aquelas duas semanas - sem a nossa imprescindível presença -, a que persiste não chamar férias de Verão, apelidando-as, outrossim, com graça, de férias de açorda, uma vez que tudo o que o bando come ao longo da tardes nos intervalos dos prolongados banhos, se resume às indispensáveis uvas brancas andaluzas, sanduíches, as mais variadas – eu costumo usar o atum esmagado com maionese e uma folheca de alface -, acompanhadas de água fresca dos termos de campismo azuis, de maior ou menor capacidade, também usados pelos fanáticos do campismo, vendidos em promoção nas grandes superfícies comerciais locais; outro lugar de visita preferencial daqueles portugas, que não tendo um chavo para gozarem férias em apartamentos, se vão ficando pela nojeira de hiper-apinhados parques de campismo, garrafas de gás dormindo perigosamente lado a lado, e que por ali passeiam as suas obesidades balofas de empanturramentos invernosos em feijoadas e cozidos à portuguesa, embrulhadas em fatos de treino garridos, e que para além de mirarem as montras das caríssimas lojas desses centros de estúpido consumo, mais não fazem do que se encocacolar, se embatatofritar, se empanzinar com hambúrgueres, pizas ou chamuças e mais modernamente, folhados gordurosos pré-cozidos, segundo me constou – é bem português ouvir contar e depois voltar a contar...quem conta um conto aumenta um ponto... -, também oriundos da nossa estimada e vizinha Espanha. E assim, entre outras perdas, o que em boa verdade lamentamos ao ter deixado de frequentar a nossa primitiva praia, foi a perda da magnífica esplanada do Antunes e a forçada nova mudança decidida por consenso geral para esse outro lugar, bem mais longe, pensando que por esse facto, seria mais deserta de cromos, por ser de mais difícil acesso à populaça e distante dos ruidosos invasores hidro-motoqueiros, dispondo de um bar ranhoso e caro, propriedade de uma tia pedante e magricela, de aspecto bem nascido, face anormalmente esticada por uma cirurgia plástica mal conseguida, pensando nós, ingenuamente, que por esse facto teríamos descoberto um digno sucedâneo do bar do Antunes. Puro engano, pelo menos desde o ano passado, altura a partir da qual, tudo piorou ainda mais, pois para além de um café de saco, amargo, frio e caríssimo, parece que todo o mundo resolveu emigrar para a costa sul, particularmente para esta nossa quase recém descoberta praia, como se algum miasma altamente venenoso os perseguisse - felizmente mais massivamente durante o mês de Agosto -, ou como se fugissem de uma hedionda guerra.
Se tivesse a mínima suspeita de que no próximo Setembro se repetiria a invasão do ano que passou, nunca mais me passaria pela cabeça ali voltar, por muito que me custasse ver-me privado da companhia daqueles meus amigos!












Olhar para Dentro




Olho para dentro de mim
e nesta redundância
procuro explicações
das minhas dores
de angustias por resolver
dos males colectivos
que desapiedados
nos arrastam
para mundos de trevas
de sofrimentos e solidões
Depois, o olhar perde-se nos vultos que me rodeiam
e sinto que não são mais do que meras sombras

fantasmas
de corpos sem alma,
sem projectos,
circulando em vidas de vazios
cumprindo o tempo inexorável
com que a finitude os marca.

domingo, julho 03, 2005

A depressão colectiva

Falava há pouco com um amigo meu, dotado de uma invejável (porque não dizê-lo) clarividência na apreciação da problemática que o mundo em globalização, (sobretudo a ameaça da fome, especialmente dos povos subsarianos, dos finitismo dos impérios, da perda de valores morais, enfim de toda uma dramática e incontrolável mudança ...etc...) , se encontra enleado, convulsões, fruto dos poderes sem medida de grandes lobies económicos, que de forma consciente, sabedores dos malefícios desses mesmos seus poderes, tão só estão interessados nos seus próprios benefícios, que, inexoravelmente para eles de nada servirão, face ao determinismo histórico, como aconteceu com outros impérios, já sossobrados, de um dia se confrontarem com a morte dos seus mentores e beneficiários, morte, que é para nós, mortais, algo de seguramente inevitável, muito embora se não saiba a data , ou as condições em que ocorrerá.
Afinal, não somos mais do que fragéis mortais.
Vem estas considerações a propósito do estado depressivo em que nos sentimos mergulhados e mais depressivos e escandalizados nos ficamos, quando se sabe que bastariam dez minutos da produção do PIB, só dez minutinhos, dos paises ditos ricos, para minorar e talvez fazer desparecer a fome daqueles desgraçados, daquela sofrida região africana e de outras não menos miseráveis, onde crianças em inanição absoluta, morrem à razão de uma em cada três segundos.
Para não irmos mais longe, basta olhar com seriedade, uns parcos momentos, sobre o dirigismo político do que chamo as Mafias Africanas e caímos de pronto num clima de total depressão e angústia, face ao descrédito da justiça programada inter-pares, que, cobardemente, cobre com o manto da impunidade certos dirigentes políticos africanos, donos e senhores de faustosas fortunas, com aviões de transporte pessoal revestidos a ouro, esposas que de África se deslocam a Paris, só para serem pernteadas pelo seu cabeleireiro pessoal, filhos possuidores de apartamentos ultra luxuosos a preços inacrdeitáveis de quinhentos mil contos, no centro de Lisboa ... e outras barbaridades quejantes, enquanto que as crianças dos seus povos talvez nunca tenham visto o simles cereal de que se faz um miserável pedaço de pão, já para não entrarmos pelos problemas da saúde que de tão graves são como que quase insolúveis.
Será que o paradigmático do que disse anteriormente, Sr Eduardo dos Santos, ou o super radical Racista Mugabe, por exemplo, dormirão descansados na sua almofada de cetim dourado?
Para onde caminha este nosso mundo de loucura e sem piedade?
E porque não levanta contra estas situações a sua voz, o Império do sr. Bush?, em vez de se imiscuir no que lhe não diz respeito, fazendo-se polícia e porta voz da exportação do modelo de democracia americano, que nada tem a ver com o de outras culturas, que de todo desconhece.
Melhor faria, e aí teria certamente o aplauso de muitos, se em vez de fazer as suas guerras de desgraça nos Iraques, e Afeganitões variados, ajudasse a combater a ladroísmo, a corrupção, o compadrio internacionalista, que tudo desgraça à sua passagem, sem réstea do menor sinal de humanidade e arrependimento.

sábado, julho 02, 2005

A seca

Os portugueses parecem indirerentes ao desatre que há quase um ano se abate sobre a nossa terra, e, o que mais se ouve dizer, entre sorrisos inconscientes, levianos de gentes egoístas e /ou ignorantes, sedentas de calcinarem as suas já tão consumidas epidermes, pela torreira do astro, como se os tão ansiados bronzeados que adquirem não fossem efémeros e perigosos, é : mais um lindo dia de sol e que calor agradável !
Parece que ignoram quão melhor seria, para todos nós, que em vez do céu estar esplendoroso , de uma azul sem par, como é o nosso, antes estivesse carregado e despejasse prolongadas e copiosas chuvadas sobre este pais a morrer á míngua.
O ontinuarmos nesta situação será ramático a muito curto prazo.
E até a respeito de céu, temos por demais razões de queixa, porque ele, apresentando-se de quando em vez carregado ele de núvens negras de cor plúmbea, certamente a abarrotarem de água, o líquido precioso nem mesmo assim, como uma maldição, acaba por cair.
Será que se confirmam as previsões de tantos que foram apodados de pessimistófilos e que por certo caminhamos a passo largos para uma inevitável desertificação?
Para quando uma política de forte reflorestação, no sentido de, pelo menos tentar minimizar esse fenomeno que parece inexorável?

sexta-feira, julho 01, 2005

bragança e o inacreditável

Pois é. As surpresas que a blogosferanos trás.
Imaginem, que depois de comentar um interessante blog de uma escritora e jornalista Castelhana, titular de uma longa e interessante carreira e obra, quer literária, no dominio da ficção, quer jornalistica, em que segundo sei tem empenhado toda a sua vida, acabei por vir a saber, que afinal, nascemos os dois tão próximos: eu em Bragança ela em Zamaora, cidades irmãs, cujos os ex-libris aqui deixo: em cima o Magestoso Castelo de Bragança com a sua imponente Torre de Menagem,em baixo, a Magnífica Catedral Zamorana