Ontem disseram com grande aparato os que deveriam ser entendidos nestas coisas da metereologia, que finalmente a chuva estaria aí.
Como pão que alimenta famintos, a esperança de chuva renasceu hoje no meu espirito, logo que os olhos se me abriram na semi-obscuridade do meu quarto, com o medo que todas as manhãs me assalta do inevitável gesto olhar o relógio de cabeceira e ver o passar dos segundos, cada vez mais velozes da minha já tão encurtada estadia por estas paragens terrenas, a caminho do inevitável.
Cada segundo de uma vida!Um aí!
Porém, logo nesse momento entreabrindo o cortinado, vi que afinal o sol brilhava por entre nuvens ralas e envergonhadas e a minha esperança começa a desvanecer-se de ver tombar dos céus o tão ansiado líquido-ouro que viria combater e acalmar a ira cruel do desertificador, inimigosem alma de tantos milhares de pobres agricultores que dessa água bendita necessitam como alimento tão vital para as sua terras ressequidas, quase esterilizadas.
E fiquei deprimido e triste, como nos tempos em que chuvas e escuridões prolongadas me costumavam deprimir e entristecer.
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