Ainda ontem tinha pensado nele.
Hoje logo pela manhã recebi a triste notícia da sua morte.
Fiquei de rastos.
Desapareceu um grande amigo, homem ainda na pujança de uma vida profissional promissora, de uma rara inteligência e de uma vontade pertinaz, quase heróica.
Por ironia, tinham-lhe prometido uma sobrevida bem mais longa para a sua terrível doença, mas afinal enganaram-se.
Morreu um homem, que como todos, tinha defeitos e qualidades, é certo, mas que no íntimo, era amigo do seu amigo e que não merecia desaparecer assim, tão bruscamente, de forma tão cruel, atingindo por uma terrível enfermidade, logo associada a outra, qual delas a pior - venha o diabo e escolha -, deixando os que verdadeiramente lhe tinham amizade, completamente destroçados.
No entanto, parece ser uma regra fatal e sem excepções, tal como é fatal e inexorável a nossa própria morte, o que só vem confirmar a inexistibilidade de tais excepções: que trastes que nada valem, que nada dão aos outros, e que como que por ironia, continuam a viver sem cerimónia, sem que nenhum mal os atinja ou castigue pela sua vilania.
Claro que haverá quem logo diga que isto é um chavão popularucho, mas a mim isso nada me afecta. Para esses , desculpar-em-ão: estou-me cagando.
Tenho direito ao desbafo do meu desgosto.
A vida tem destas coisas!
Por isso, o melhor é não fazer projectos e viver na totalidade um dia de cada vez.
E depois, venham lá convencer-me - (não se ofenda quem não pensa e sente como eu, que sou um fanático respeitador das opiniões dos outros) -,que Deus existe, que os Seus Mistérios são insondáveis e que foi o Divino Espirito Santo que escolheu o Huno Ratzinger para Sumo Sacerdote da Confissão Católica.
Meu caro e querido Luís, amigo de tantos anos e de tantas boas e más recordações: lá onde estás agora, se é que estás algures, fora desse teu corpo mortificado pelo sofrimento atróz da miserável doença que infelizmente te atingiu de forma tão brutal, definitivamente adormecido, fica sabendo que não te esquecerei e que muito embora um ou outro desentendimento que porventura algumas vezes tivemos, sempre fui um dos teus grandes e indefectíveis Amigos, daqueles de Verdade
O teu muito amigo de sempre.
Descansa agora em Paz meu saudoso companheiro.
Hoje logo pela manhã recebi a triste notícia da sua morte.
Fiquei de rastos.
Desapareceu um grande amigo, homem ainda na pujança de uma vida profissional promissora, de uma rara inteligência e de uma vontade pertinaz, quase heróica.
Por ironia, tinham-lhe prometido uma sobrevida bem mais longa para a sua terrível doença, mas afinal enganaram-se.
Morreu um homem, que como todos, tinha defeitos e qualidades, é certo, mas que no íntimo, era amigo do seu amigo e que não merecia desaparecer assim, tão bruscamente, de forma tão cruel, atingindo por uma terrível enfermidade, logo associada a outra, qual delas a pior - venha o diabo e escolha -, deixando os que verdadeiramente lhe tinham amizade, completamente destroçados.
No entanto, parece ser uma regra fatal e sem excepções, tal como é fatal e inexorável a nossa própria morte, o que só vem confirmar a inexistibilidade de tais excepções: que trastes que nada valem, que nada dão aos outros, e que como que por ironia, continuam a viver sem cerimónia, sem que nenhum mal os atinja ou castigue pela sua vilania.
Claro que haverá quem logo diga que isto é um chavão popularucho, mas a mim isso nada me afecta. Para esses , desculpar-em-ão: estou-me cagando.
Tenho direito ao desbafo do meu desgosto.
A vida tem destas coisas!
Por isso, o melhor é não fazer projectos e viver na totalidade um dia de cada vez.
E depois, venham lá convencer-me - (não se ofenda quem não pensa e sente como eu, que sou um fanático respeitador das opiniões dos outros) -,que Deus existe, que os Seus Mistérios são insondáveis e que foi o Divino Espirito Santo que escolheu o Huno Ratzinger para Sumo Sacerdote da Confissão Católica.
Meu caro e querido Luís, amigo de tantos anos e de tantas boas e más recordações: lá onde estás agora, se é que estás algures, fora desse teu corpo mortificado pelo sofrimento atróz da miserável doença que infelizmente te atingiu de forma tão brutal, definitivamente adormecido, fica sabendo que não te esquecerei e que muito embora um ou outro desentendimento que porventura algumas vezes tivemos, sempre fui um dos teus grandes e indefectíveis Amigos, daqueles de Verdade
O teu muito amigo de sempre.
Descansa agora em Paz meu saudoso companheiro.
5 comentários:
Deixa-me só deixar-te um abraço...
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by myself
anjo, fico triste, por ti, que te conheço tão bem, que sei como sofres quando se perde alguem.Não vou dizer mais nada. estou contigo. nas boas e más horas.Tu sabes que sim. abraço-te.
independentemente das confissões religiosas de cada um, eu estou convicto de que um dia nos vamos encontrar todos lá no eter!
também eu tenho muitas saudades de tantas e tão boas pessoas que já encetaram a viagem!
mas é com essa fé e com esta idade, que agora quando vejo partir alguém, me despeço com um ATÉ À VISTA!
e fico tranquilo.
Xi
Quando deixo um abraço a alguém, faço-o da forma mais sincera que possa existir, quer conheça ou desconheça as pessoas... acho que é o mais reconfortante que poderia ter deixado... se me voltares a visitar... podes e deves tratar-me por tu ok?...
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by myself
Jorge,
O Presidente do Jardim da Luz (eu)
gostaria de agradecer os comentários e o "empurrãozinho" que o senhor deu.
Já deve saber que eu comento pouco e mal, mas apenas quero dar-lhe as minhas condolências...
O Presidente do Jardim da Luz, Moscardo de Laranja.
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