quarta-feira, abril 13, 2005

Sem rumo

Sem rumo

Sem paixão, sem amor e sem afecto
Caminha pela vida aflito, perturbado
Sem ter um fim à vista, sem projecto
Na sua solidão imensa e desgarrada.
Sem um fim à vista, sem trajecto.
Definhando, perdido pelas ruas.
Envolto na mortalha
Sobe ao castelo
E do alto da muralha
Pensa pôr fim, pôr fim,
À sua vida desgraçada.

2 comentários:

Anónimo disse...

" O Poeta é mesmo um fingidor!!!!
xi

AQUENATÓN disse...

E depois, sou eu o poeta ?

Obrigado pela luz que reflecte o espelho da alma.