Talvez por culpa minha, ao tentar usar o meu cartão de saúde dos funcionários públicos, vulgar ADSE, para fazer uma análises de rotina e outras, infelizmente bem mais específicas, foi-me dito que o dito documento estava caducado - (o que estranhei, pois nele constava a indicação de ser perpétuo) -, e que concerteza me tinha sido enviado um outro para o substituir.
Deve ter-me sido enviado, mas disso não me dei conta, assumindo do facto a respectiva responsabilidade.
Dirigi-me então aos serviços centrais da ADSE, na praça de Alvalade, e qual não é o meu espanto, deparei com uma silenciosa multidão, que encerrada numa relativamente pequena sala de r/c, se abanava com o que podia para se refrescar, enquanto aguardava atendimento por duas únicas funcionárias públicas que ali se encontravam sozinhas para tratar dos assuntos daquelas acomodadas pessoas.
Furioso, saí a pensar que se diz por aí que há funcionários a mais, o que acredito de imediato, e só por acreditar pressinto, que afinal, os que estão a mais , ou arranjam forma de escapar às suas obrigações, ou o que é mais provável, estão mal distribuidos. Pela Internet, certifiquei-me da possibilidade de conseguir um novo documento e quando consultei os prazos para o obter fiquei alarmado.
Decidi então dirigir-me à loja do cidadão, e aí, milagre dos milagres: consegui o tão almejado cartão em cinco simples minutos.
E digam lá que isto não é um País de contrastes!
2 comentários:
Jorge,
Também tenho estado tão ocupado que não tenho conseguido bloguear.
Estou a precisar de umas férias da escola...
Está quase a acabar.
O Moscardo Laranja e os seus Gnomos comprimentam-te.
Moscardo Laranja
olá meu anjo.
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