E digam lá se esta pirosona de voz estridente, violentadora dos mais resistentes tímpanos, não diz bem com a cáfila dos políticos que andam para aí?
Foi recentemente promovida a sargento tarimbeiro do novo programa da estação do Sr.Paes, num descarado desrespeito pela instituição militar, qualquer coisa de indescritivel, com que a rançosa e povoleuca TVI mais uma vez bombardeia este nobre povo de analfabetos.
Bem vistas as coisas, parece que, afinal, não é só o País que atravessa a mais dramática das crises de que há memória, só um tanto de longe, semelhante àquelas por que passou na primeira República, em benefício desta. São também os valores sociais, varridos por um furacão tão poderoso que faria inveja a qualquer Katrina.
Assim, assistimos à proliferação de energúmenos desqualificados, tornados célebres por esta nova onda de pseudo-modernismo, em protagonismos políticos apadrinhados, poderosos lobies de tudo e mais alguma coisa, estrelatos nogentos de Castelos Brancos, Hermans Josés...etc, enquanto que ao mesmo tempo, no poder podemos saborear o gosto amargo da arrogância e de um pestilento e indisfarçável odor salazarento exalado pela pessoa do primeiro ministro, que quando não contente por nada lhe parecer correr de feição, exibe as suas habituais expressões faciais de zanga e que cada vez, com mais frequência, tem dificuldade em mascarar. Depois não podemos esquecer os seus acólitos trauliteiro-prometedores, que da verdade não conhecem de todo o signifcado.
O que resta então?
Os mesmos de sempre, os que são sempre sacrificados: os pobres, cada vez mais miseráveis, que nunca tiveram nada e que cada vez mais pobres são, enquanto outros, engordam bolsos e carteiras com uma total desfaçatez e impunidade.
E é assim que vai este nosso triste País a braços com esta incurável doença, par a qual se não divisa cura possível.
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