quinta-feira, junho 30, 2005

O Amigo que a guerra me deu

O amigo que a guerra me deu.


O António, era um homem simples e bondoso de quem eu gostava muito.
Morrera havia menos de uma hora..
João veio dar-me a notícia. Fiquei petrificado. Sem ar para respirar.
Ironizando a publicidade de qualquer champô rasca de supermercado, adoecera com dois em um: dois tumores malignos, um na próstata e o outro no cólon e não se chegando a perceber se eram primários ou um secundário ao outro, tão contemporaneamente se manifestaram, ingenuamente nenhum de nós tinha perdida a esperança, que afinal agora se gorava
Vítima de uma divindade injusta!?
Como que por sarcasmo, e o povo é que o costuma dizer, são sempre os melhores a pagar mais caro. Quase como uma regra!
Cada vez mais se dissipa e distancia a pouca fé que de que só recordo um breve assomo pelo temor de perder a minha mãe na minha já longínqua infância.
Hoje, não quero nada com ela. Nem um apetite ou necessidade vagos. Nem que ela, pela ameaça de infernos inventados, de braseiros de sofrimento eterno que carregava consigo à sua rejeição, de uma forma perversa, insidiosamente ciciada por homens de batina negra a feder a cera e a incenso, outra vez sub-repticiamente me espreitasse como a querer agarrar-me quando eu ainda criança quase a sentia próxima, fazendo-me sentir o seu hálito quente e misterioso.
Conhecemo-nos na Guiné, durante a guerra colonial: eu jovem alferes médico, ele furriel enfermeiro da minha companhia.
Embora as normas do regulamento militar não sancionassem o convívio entre sargentos e oficiais, foi a guerra que no seu desenrolar da miséria e da dor de feridos e mortos, condicionou a grande amizade que a partir daí se estabeleceu entre nós.
Depois de desmobilizados, o regresso à grande cidade e o inexorável afastamento de quem regressa às suas profissões anteriores. Mas, ironia do destino, que tantas vezes traça caminhos que a razão não compreende, inacreditavelmente, para além de curtos telefonemas ou combinações que nunca acabaram por se concretizar, estivemos anos sem nos vermos, até ao dia em que a minha filha Helena me participou que tencionava casar e para maior espanto meu, com um filho dele, o João, um rapaz bem caçado, cheio de manias ecológicas, que só conhecia de pequenino de uma desbotada fotografia que ele sempre me mostrava de lágrima ao canto do olho, nos momentos mais desoladores da nossa permanência em África.
António tornara-se-ia assim mais uma outra peça da família
Filhos casados, amizade refrescada. Passámos então a encontrarmo-nos com alguma regularidade.
Mas o meu amigo morreu!
Tinham passado alguns anos já sobre aquela tarde em que sentados num banco tosco improvisado sob a copa generosa de um vetusto pinheiro manso, assávamos umas belas sardinhas naquele lugar a que chamavam o Carreiro do Sol, onde ele tinha construído com a ajuda do filho uma agradável casinha de um só piso e eu reparara que tinha dores claudicantes quando fazia o mais pequeno esforço de caminhar à procura de gravetos para alimentar as brasas. Muito embora eu fosse um médico especializado noutra disciplina bem diferente da medicina interna e por esse facto teoricamente um tanto afastado da frescura desses conhecimentos, lembrava-me contudo daquela patologia que atingia grandes fumadores como era o caso do meu amigo. Avisei-o e ele pouco depois foi operado, parou com os cigarros e ficou bem melhor.
E relembro-o já com saudade..
Sempre que nos encontrávamos em casa dos nossos filhos, ficava eu quase logo um pouco tocado pelo bom vinho que ele de pronto me oferecia, caído no estômago vazio, sempre em fins de manhã, em que antes de chegar àquela vilória onde vivem ainda felizes como príncipes encantados, tudo o que habitualmente comia – por costume chego sempre atrasado -, se reduzia a um café e um croquete ou mais modernamente uma chamuça, mastigados à pressa na pastelaria da praceta em frente à casa em que vivo; salgados de qualidade mais do que duvidosa, pois normalmente os produtos dessas tascas tipicamente portugas, de chão pejado restos de guardanapos usados de papel, beatas e outras nojeiras, que a clientela se encarrega de depositar exemplarmente fora dos locais apropriados – o cidadão nacional gosta de cuspir para o chão e aí largar toda a espécie de porcarias -, que se espalham por toda a cidade, são fabricados em lugares desconhecidos e seguramente pouco recomendáveis do ponto de vista higiénico-dietético.
A minha condição de médico, levava-me então pelo efeito secundário de um ou outro copo a mais e dos eflúvios agradáveis do espírito da bebida, a tecer como um verdadeiro mestre, considerações magistrais sobre saúde em todos os domínios, numa idiota verborreia descontrolada, chata, inoportuna e estúpida dando conselhos à esquerda e à direita, igualmente asnos – nunca olhava para mim próprio, porque se o fizesse tinha de me devolver esses conselhos tão cretinos.
Nessas muitas reuniões familiares que aconteciam naquela agradável moradia de dois pisos, dotada de uma zona onde se fazem admiráveis churrascos de peixe fresquíssimo e mais raramente de carnes carregadas do tão famoso colesterol - veneno tão criticado pela cultura americanizada, obesa, devoradora de pizzas, hamburguers e outros tipos de fast food -, por altura dos aniversários da Helena, do João, dos nossos netos, o Pedro e a Madalena, ou por outro pretexto qualquer, ele estava sempre presente e após um curto período, que mediava entre o petiscar de umas quantas iguarias que a sua mulher, de origem goesa, cozinhava, o servir das engenhosas saladas que o João inventava com a maior mestria, até ao início das refeições, íamos beberricando vinhos do Bombarral, que ele nos trazia como se fossem tesouros; os melhores que qualquer boa cave possuiria.
Sempre foi ali, nas traseiras daquela bela mansão de aspecto cubóide, pintada de branco de alvaíado, que eu e o meu amigo António, à volta da grelha e do braseiro feito cinza, como ensinam os pescadores, muitas e muitas vezes assámos e devorámos sobre generosas fatias de pão da aldeia, as primeiras sardinhas de Junho, de preferência de tamanho médio e pele bem salgada, que saíam do lume a queimar-nos as mãos - antes de serem servidas aos outros, que sentados à mesa, como amadores, as esperavam já frias e sem gosto, regando-as criminosamente com azeite -, conversámos longamente e sem nos darmos conta, robustecemos uma amizade para toda a vida..
Só que o meu amigo desde há dois anos, de novo adoecera gravemente e sem que nada pudesse ser feito – alguém deve ter rezado também à espera de um milagre que nunca acontece -, morreu ontem, com um breve suspiro e uma lágrima a escorrer-lhe pela face, olhando num entreabrir breve das pálpebras o seu filho que angustiado lhe segurava carinhosamente a mão.
Era dia vinte e cinco de Abril e enquanto corria velozmente a estrada até à sua aldeia natal, onde seria sepultado, para lhe dizer adeus, o meu pensamento estava só com eles.
Todos.
O António em especial.
Estive ali, diante dele, do António, em silêncio, revendo o seu sorriso amigo e generoso, a sua palavra sempre fraterna.
E ele sem me poder ver.
Tanta gente dentro daquela capela a orar piedosamente, a conseguir enternecer-me pela sua ingenuidade e ele ali condenado, sem saída, com a mão negra das morte a vogar sobre as nossas cabeças, a sorrir num esgar do poder de tudo arrastar à sua passagem no momento em que resolve aparecer, desafiando a omnipotência desse ou de qualquer outro Deus.
A gente da aldeia veio em peso prestar-lhe uma derradeira homenagem.
Àquele homem estimado por todos.
Não havia dúvidas!
No cemitério eu olhava comovido, o João e a Helena que ternamente, lhe dava o amparo do seu braço amigo.
João. Aquele homem já nos seus quarenta anos, feito criança desprotegida. Via-o como se fosse meu filho.
Não consegui dominar o enternecimento. Uma lágrima e depois outra e mais outras escaparam-me, rolaram-me pela face.
Custou-me tanto vê-lo sofrer! E ele sem o demonstrar.
Com dignidade.
Forte.
Heróico!
Aparentemente!
Despedi-me dele com um beijo. Pela primeira vez um beijo. Como quem beija um filho.
Acabo de chegar a casa, completamente destroçado.
Sentado, absorto, infeliz chorei. Depois bebi por ele, pelos dois, pela nossa amizade.. Bebi muito. Estava e estou profundamente infeliz pelo seu desaparecimento e pela dor que se lhe junta.
Tinha ainda no ouvido, o martelar doloroso do som cavo dos torrões a percutir o tampo do caixão envernizado, e a encobrirem aquela cruzinha de latão amarelada-ouro pregada ao centro da cobertura.
Não consegui resistir.
Pensei naquele rapaz.
Peguei no telefone, comovido, com a voz embargada. Esperei.
Do lado de lá da linha uma voz quase mecânica ordenou: - deixe a sua mensagem.
Sentado à secretária ganhei coragem e escrevi-lhe umas simples linhas:
João:
Sinto um inextinguível desgosto pela morte do teu pai e avalio quanto sofres neste momento. Acredita que estou contigo. Nem sequer tinha a consciência de que era tão vosso amigo. De todos vós!
Mas sabes, João, homens bons, como o teu pai, não morrem.
Adormecem.
Falta-me pouco, meu amigo, o meu calendário já vai adiantado, mas estou certo de que enquanto viver, nunca o esquecerei. Não são palavras ocas.
Nunca!
Lembra-te também de mim quando eu partir.
Um beijo.
Jorge

Lisboa, 2005/06/30




terça-feira, junho 28, 2005

CGPT a profissional da zaragata


CGTP marca dia de luta
A central sindical promove esta terça-feira um Dia Nacional de Luta contra as medidas de combate ao défice anunciadas pelo Governo que, considera, «hostilizam quem trabalha e penalizam quem cumpre as obrigações sociais e fiscais»

Mais um?
Pois é.
Mais um dia de luta que não vai levar a lado nenhum, como é costume, senão ao desespêro e à desilusão dos sempre enganados do costume, os ditos trabalhadores, exceptuando, é claro, as sempre incontestadas grandes vitórias do nacional garrido-folclóro-parolismo-comunista habitual.
Talvez a seguir haja sardinhada valente e cantares de cana rachada vibrato-tremeliquento-cubana, do Sr. Vitorino da bigodaça e bóina preta, sebenta de anos de enxundia e suores capilares.
Afinal, porque estranhamos mais este dia de luta?
Pois então?
Não é o que os sindicalistas caducos e raivosos da CGTP, afastados do trabalho há décadas e décadas, gordos como lordes, melhor sabem fazer: agitar as massas populares, com ou sem razão?
Sempre!
Só para levarem por diante as obrigações para com o sagrado partido, o PCP, que é segura e indisfarçávelmente mais importante para eles do que o próprio País e os trabalhadores, que, a pés-juntos, juram defender.
Enfim, fiéis como desde os primórdiosos os camaradas continuam a reunir-se, a falar em voz velada de secreto comício, a programar lutas e mais lutas, e, receosos, a sonhar com invisíveis perigos vindos dos que não comungam nos seus ideais, hipocritamente a fingir temores por cruéis ataques desses que apodam de reaccionários, como se só eles fossem os bons da fita e só eles tivessem o direito e a sabedoria para defender os mais desprotegidos, aqueles que à boca grossa chamam de trabalhadores...Dá vontade de rir!
Esquecem porém, que são alguns desses próprios trabalhadores que criticam outros, sobretudo os que se movimentam em estratos dos quadros médios da função pública, que indubitavelmente se encontram em situações bem mais confortáveis do que muitos dos que labutam nalguns sectores da actividade privada.
Mas disso não quer o Sr Carvalho falar naquela sua vozinha melíflua meio anasalada de provinciano citadinizado!!!
Mas, afinal, porquê havemos nós de reflectir sobre estas comezinhas questões, se não é possível levar a melhor contra o Rei Carvalho da Silva, que tanto quanto se saiba, nunca calejou nem as mãos, nem sujou a alva camisa e gravata a condizer, com óleos conspurcantes de pesados trabalhos!..., não, que isso é para os trabalhafores da força física, porque os outros, todos os que não são braçais, são todos dignos elementos de uma reacção exploradora do proletariado!
Porque não fala ele da felicidade que se grangeava nas já desparecidasdos repúblicas da falecida URSS, agora reduzidas às cinzas da maior miséria, mergulhadas em lutas de libertação da grande mãezinha Russa, sua segunda( dele) (primeira?) pátria?
É pena que a sua atitude não vá no sentido de uma atitude de consenso nacional, de pacto de regimen e aproveite a ocasião tão delicada que Portugal atravessa, para queimar mais terra, como é lema da esmerada educação marxista-leninista a que foi sujeita a sua pobre cabeçinha tonta e fanatisada, incapaz de racionalizar a gravidade dos problemas que nestes dramáticos tempos todos nós nos vemos forçados a enfrentar.
Devia ter consciência que as ideias que vinham lá de longe, da sua saudosa União Soviética, paraíso de KGBs opressores, esses sim, verdadeiros sociais fascistas, afinal, faliram rotundamente, que a vida por lá era opressiva e miserável, pejada de Gulacs e prisões psiquiátricas Siberianas, e que esta nossa permanência neste planeta à beira do colapso, é demasiadamente curta para tanta imbecilidade.
Sobretudo, por razões de elementar inteligência, deveria reflectir um pouco sobre a sua influência, tantas vezes tão nefasta e funesta, sobre tantos desgraçados que vão para um dramático desemprego, tentando ajudá-los sim, a encontrar soluções para as suas deseperads situações, que não passassem pela arruaça, pela gritaria, pelo amontoar de multidões de pobres criaturas, em contestações constantes, a propósito de tudo e de nada, em lutas desiguais, que, afinal, acabam sempre por perder, enquanto que ele, fica impante no seu poleiro sindicalista de grande Senhor , dono de toda a verdade, Papa se uma incontestável sabedoria e justiça, solidário maior que a própria solidariedade.
Já esqueceu o Sr Carvalho da Silva ao que levaram os seus ideais na antiga Checoslováquia, no que aconteceu a Trotsky...etc...etc..., um nunca mais acabar de arbitrariedades do seu querido ideal comunista, grande defensod das classes operárias trabalhadoras ( perdão pela redundância) tão opressor como o mais vil fascismo?
Deveria, sim, para ser coerente, ir um dia trabalhar no duro como fazem os verdadeiros trabalhadores e doar o seu salário de sindicalista a quem dele muito deve precisar!
Numa coisa o PC ganhou: O ter hoje à frente, um homem que sempre trabalhou e do qual emana uma sensação indubitável de honestidade , de algum bom senso e, sobretudo, de uma indiscutível simpatia: O Sr Jerónimo, a quem Carvalho da Silva nunca ganhará, disso estou certo, a dianteira na conquista da direcção do PC, que nada me admirava admitir que fosse o seu desejo mais premente.

A importância da verdade

Ontem, Medina Carreira, no programa Prós e Contras da RTP, foi muito claro quando, com a maior ousadia declarou publicamnete que o poder só diz meias verdades, servindo-se a maior parte das vezes da mais inacreditável desfaçatez demagógica.
Por outro lado, disse também que os Portuguese só terão motivação para se empenharem na solução dpos problemas nacionais, quando de facto, esse poder tiver finalmente a coragem de enfrentar as realidades por que passamos e a coragem de as denunciar com toda a verdade.
Será que algum dos senhores, que levianamente conduzem os nosso destinos, terá ouvido e a seguir reflectido sobre o assunto?
Infelizmente disso tenho as maiores dúvidas.

segunda-feira, junho 27, 2005

SIlêncios


Silêncios

Com a noite
chegam-me aos ouvidos
silêncios de ouro,

melodias de inaudíveis sussurros,,
angustias viajando nos ventos.
E não adormeço
espero que a alvorada
me pacifique,
me traga sons de prata
melodias de gorgolejo de cascatas
de límpidas águas

correndo para um mar distante,
lá muito ao longe

onde me esperas
com carícias de bondade.

domingo, junho 26, 2005

O futuroque os políticos nos auguram

Eis aqui o que espero que o futuro não deixa para as nossas crianças

Sunset ou o Põr do sol da nossa esperança

Como será o nosso futuro depois do pôr do sol das nossas incertezas?

Portugal, ou Potugal, potug..., potu...,poy...,po...p...ou a miséria aonde chegámos e não sabemos como dela sair

Infelizmente é com esta opinião que o mundo nos vê!!!
ESPALHEM, ESPALHEM, porque é necessário, e urgente, fazê-lo...PARA EMOLDURAR !!!

DESARROLLO-PORTUGAL:
Lejos de EuropaMario de QueirozLISBOA, 21 sep (IPS)
- Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el ”club de los ricos” del continente. Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados. La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales. A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del ”grupo de los pobres” de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos. En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque. ”La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona”, afirma la organización. En el sector privado, ”los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas”, afirma la OCDE. ”La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental”, señala el documento. Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que

quinta-feira, junho 23, 2005

Pobres Polícias

Muito embora, nalguns aspectos acabe por encontrar pontos de contacto com o Sr Ministro António Costa, o que muito me espanta ( habitualmente já não acredito numa só palavra sua) , nomeadamente no corte da prossecução do abrangimento pelos serviços de saúde aos familiares de maior idade e aos familiares destes agentes da autoridade, que por motivos vários deixem de pertencer aos seus agregados familiares, bem como a justa passagem desses agentes para a ADSE, como todos os outros fúncionários públicos, o que para mim só corresponde a um gesto de justiça.
Pergunto no entanto ao Sr Ministro, porque é que não se lembrou de que esses trabalhadores da ordem, que ganham miseravelmente, que estão sujeitos a um inegável risco durante as suas intervenções, entre outros problemas inerentes à sua digna profissão de protectores de uma sociedade que deveria viver na paz e harmonia, pergunto, repito, porque razão têem eles, pobres agentes da autoridade ter de pagar as próprias algemas, fardamento, coletes á prova de bala e outras coisas, absolutamente inacreditáveis?
Será que gostaria o dito Ministro de pagar do seu bolso o material de expediente do seu Ministério, a gasolina para o carro de luxo em que se desloca...etc, e mais não digo porque senaõ ficava aqui o dia inteiro a enumerar as despesas a que o referido senhor seria obrigado a pagar do seu salário, mesmo tendo em conta de que menor diferença lhe faria, já que é bem gorducho o maço de notas que todos os meses mete no bolso.

quarta-feira, junho 22, 2005

dia de Portugal

Por este andar ainda um dia vamos ver condecorar com a grã-cruz do Infante, o Tino de Rãs, o engenheiro Cravinho, que há bem pouco tempo deu na televisão um bom exemplo de como ler pessimamente em Português, os cantores pimba e outros oligofrénicos..., que infelizmente por aí tanto abundam.
Seria de partir o côco a rir, se não fosse dramático.
De facto, tanto neste aspecto, em que se distribuiem medalhas, a torto e a direito, a gente que nada vale, em vez de condecorar os poucos que ainda se debatem num esforço gigantesco para, com o seu árduo trabalho poderem sobreviver, como em quase tudo o que acontece por estas terras de um jardim quase murcho, à beira do oceano, já nem se pode dizer que o País bateu no fundo, porque, na verdade, esse fundo já há muito se rompeu em defintivo, caminhando nós assim, a passos muito largos para um abismo sem regresso.
E penso qual será o futuro das nossas crinças, cujo destino parece insofismável e inevitavemente condicionado ao poder da irresponsabilidade e incompetência daqueles, que todos nós, de forma ingénua, com a melhor das intenções elegemos para nos governar.
Se..., se..., se fosse católico bradaria aos quatro ventos: Deus nos acuda e livre dessa cambada de garotelhos malvados.

terça-feira, junho 21, 2005

As maluquices da Santana e não só

SANTANA LOPES, O VINGATIVO
Pedro Santana Lopes, o primeiro ministro mais incompetente que Portugal alguma vez teve e actualmente a brincar aos presidentes de Câmara, anunciou hoje que vai pedir ao Tribunal de Contas para analisar algumas obras realizadas entre 1990/2002, quando o município era liderado pela coligação PS/PCP!
E porque não analizar também as obras do tempo de Cruz Abecassis? E as do tempo de Marcelo Caetano? E as do tempo do Marquês de Pombal?

E preciso ter lata Dr. Santana!
E porque não analizar também as obras dos valentes portugas ao longo de toda a nossa história mais recente, particularmente quando metemos na cabeça que tinhamos chegado ao climax da compreensão da democracia : a da palmada nas costas, do somos todos iguais, do serviço nacional de saúde e ensino gratuítos e outras patranhas quejantes, propaladas a maioria das vezes por patetóides armados em profundos experts da politiqueirice ( ao seu serviço, claro) , só vendo nela benefícios (privados)?
Muito havia que contar, pois infelizmente, por muito que gesticulemos, parece que somos um povo super-especializado na trafulhice de pacotilha; assim uma coisa reles..., capaz de palmar desde uma caixa de fósforos, a enganar a própria mãe quando disso houver necessidade,... até ao desvio da mais inacreditável coisa ou objecto...
E sem contar com o espírito profundamente borlista, que tão famosos nos tornou..., quando, em vez de construirmos um país europeu, dos quais a vizinha Espanha é o melhor exemplo acabado, pela mão da nossa decrépita realeza bafienta, enchemos os cofres do Vaticano: de ouro, de especiarias e de outras riquezas, tudo carregado por tristes paquidermes e que os chefes desse estado recolhiam e abençoavam...., dando em troca o famoso favor da borla (em Itália, borlista é igual a Português).
É claro que nem tudo é assim tão mau ( queria dizer péssimo) , senão eu não poderia estar para aqui a vomitar democraticamente o meu desagrado por aqui viver e não ter tido a coragem de emigrar a tempo e sobretudo ter-me livrado da maldita guerra colonial, que me levou os três melhores anos da minha vida, porque, se tivesse tido essa coragem, como o poetão Alegre e outros pimpões que para aí andam a dar palpites, outro galo me teria cantado,e, ao fim de uma carreira de trinta e cinco anos de esforço e grande responsabilidade não teria de me confrontar com a miserável reforma que recebo, em contraste franco com esse bando de salafrários, que depois de curtas premanências na Assembleia da República, como sabe-se lá bem o quê (deputados? devia ser deportados) , vão para casa de bolsos a abarrotar, sem sombra de remoque por sermos todos a pagar, porque o estado afinal, somos nós.
Mesmo assim, com esta nossa espertalhice pacóvio-esquizopática, abrimos a dentuça de gáudio, quando mostramos o pouco que nos resta: os Jerónimos, a Batalha, o Mosteirinho de Alcobaça..., e poucos mais produtos, de uma história mal ensinada de séculos.
Os outros poucos que mostramos, são miseráveis e estão a apodrecer pela decadência da irresponsabilidade de quem tem a responsabilidade de conservar o nosso parco património, etc..., uma tristeza...
Mas alegrem-se, caros concidadãos.
Afinal temos Futebol, Fátima e Fado em doses industriais, como no tempo do SR. ds Botas de atilho e ceroulas de Santa Comba-Dão, não esquecendo as famosas marchas de Lisboa e do Porto, pelos Santos populares, com aquele povoléu desdentado, feio, porco, mau e barrigudo, nesse dia utilizador provável de desodorizante baratucho e colónia de supermercado Feira Nova, Carrefour, Continente, Intermarchè, ou mesmo comprado no merceiro lá da esquina, penteado de cabeleireiro de bairro, caras cheias de pós e estrelinhas a rebrilhar à luz dos holofotes, tudo aos pulinhos; raparigaças fanchonas de sociedade recreativa a dar ao rabo, oscilando os saiotes de chitas e cetins, cada um para seu lado, numa demostração de total insensibilidade ao ritmo das desfinadas bandas, e sobretudo temos sardinhas assadas a exalar o pivete do costume ( até as espanholas são melhores, têm gosto a mar), não esquecendo os bairros miseráveis da capital, reconstruidos com os materiais mais baratuchos: terracota e outras merdices, depois do terramoto e , que, mostramos de sorriso aberto, (dentadura com falta de pelo menos dois molares) , aos estrangeiros (que na terra deles são muitas vezes também uns merdosos que tiram à boca para poderem viajar) , como se fossem preciosidades: Alfama, Mouraria etc..., que não passam de miseráveis lugares ditos "trés tipique "de gentes, que a maior parte das vezes têm que fazer o seu chichi ao fundo das escadas e onde uma casa de banho decente é uma longínqua mirágem.
Da não recuperação dessas zonas hiperdegradadas resulta sim uma imensa responsabilidade para esse bando de farsolas e corruptos, de uma ponta à outra dos leques partidários, que têm estado á frente do Município e que nada ou muito pouco têm feito. Esses sim deviam ser sériamente punidos.

Outra da Joaninha


O PS e o PSD, o PS e o PSD, o PS e o PSD.
Os deputados do PS afirmaram a intenção de criar Círculos Uninominais. Este método é a pior forma de regionalização possível, porque o candidato eleito representa os interesses do seu eleitorado e não obrigatoriamente do seu partido (e muito menos do país). Nos EUA chama-se porkbarrel politics, a política de trazer o bacon para casa. Além do mais, é um ataque ao sistema democrático acaba com os pequenos partidos - passariam a ter menos ou nenhuns deputados (e os partidos maiores, mais deputados) - e faz com que os apoiantes dos pequenos partidos considerem inútil a sua participação, aumentando o fosso entre cidadãos e política. Foi uma excelente forma de comemorar os primeiros 100 dias do Governo: a defender os seus interesses instalados. Mas tolerar o Partido Nacional (nazistóide deveria ser ) Renovador, que tem ligações evidentes e assumidas com a Frente Nacional( socialista), que conta com um líder que assassinou por motivos xenófobos e incentiva a mais violência semelhante, isso sim, é democracia.
Separados à nascença. Agora Sócrates e Carrilho são como unha e carne. O que os une? Pois descubra as diferenças num documento da Presidência do Conselho de Ministros (JN, 19/06), o Governo auto- -elogia-se. Acha-se corajoso e decidido, com grande capacidade de decisão. No Expresso (18/06) Carrilho diz "Eu vou ganhar estas eleições!"; "Eu sou a nova política". Uma pista não é a autocrítica. Olha outro. O antiamericano Bill Clinton declara ao Financial Times que Guantánamo deveria ser fechado.

Quanto ao método que critica, não percebi porque é que é o pior. Questão de opinião.
Depois vem com aquela americanice porkbarrel politics. Então agora já cita coisas vindas de um país que tanto parece detestar!
Quanto aos receios de que os pequenos partidos sejam excluídos, aí eu compreendo, porque nessas condições lá iria o seu minúsculo bloco às úrtigas.
No que se refere ao dr.Carrilho, Deus nos livre de tal desgraça na Câmara Municipal de Lisboa!!! Chiça!
É claro que não vai ganhar!
Sobre Guantanamo gostaria de saber se as prisões do democratíssimo comandante também deveriam fechar as suas portas.


Os Salvadores da Pátria

Aqui vai uma foto recente de um grupo de salvadores da Pátria.
Podem crer que, falam, falam, falam..., e não dizem nada que se aproveite.
Deles, vão ser esculpidos bustos para enfeitar o túmulo de Trostsky, para que quando se finarem não sejam esquecidos, pelo seu grande patriotismo e devoção ao parlapatiè,...blá, blá, blá... e mais trabalhadores para a esquerda, trabalhadores para a direita...blá, blá,blá..., especialmente o Sr. grande, da última fila, que fala como um cordeiro manso, mas que lá no fundo é um lobo de grande ferocidade e inteligência vorazes.
Do que está no meio, gorducho, de óculos, sempre bem disposto ( deve ser um bom garfo !), só sabemos que jogava futebol, mas que mesmo nesse desporto, nunca passou de um tôsco, um pé de chumbo, e ainda que noutras coisas não é assim tão mau e ainda bem , porque se na política assim fosse, Deus nos livre!
Da Dragãozinho, nada a dizer; parece uma francesa com aquele corte de cabelo tão catita. Pena é que ainda não tenha ultrapassado a adolescência, o que é muito mau porque na verdade isso já devia ter acontecido. Dos outros, que eles me perdoem, como uma grande parte dos meus humildes concidadãos, não tenho o desprazer de os conhecer!
Adiante.
Afinal, afinal, novidades, novidades, só no Continente.

quem teria sido?

Quem é, quem é, ora divinhem lá!

Sabem quem é, não sabem?
Pois se não sabem fiquem a saber, e desculpem a redundância, quase pleonástica:
É a Joaninha genial, aquela que sabe tudo, de tudo o que há para saber; um verdadeiro génio com o dobro das circunvoluções cerebrais dos demais mortais, que tem a particularidade de nunca dormir, pois bloga à velocidade da luz, sobre todo e qualquer assunto, o que já lhe desaconselhei, porque não dormindo, não sonha, e, assim, pode acabar ainda mais tontinha( ler artigo sobre demência nos gatos privados de sonhar )
Quem me daria ser ela.
Não deseperem porque é nela que está a salvação do nosso miserável País.
Por certo que não irá resistir por muito mais tempo a por a sua massinha cinzenta a funcionar para descobrir que afinal é a ínica que tem capacidade para nos tirar do atoleiro.
E os meninos do PS que se cuidem, particularmente o iluminado Coelhone, que desde que perdeu uns quilitos está mais tonto do que nunca. Será que é das hipoglicémias que quando abre a boca só diz anormalidades vazias de sentido, entre as quais se destacam mentiras de palmatória?
Bom!
A Joaninha não deve levar a mal estas palavras vinagrosas. Afinal, é com ela que eu tenho vindo a aprender a ser mauzinho.
Mesmo assim, não me conseguirá arrastar para o seu querido BE, porque eu, se há coisa de que tenho muito medo é entrar pelos caminhos da palermice, da mentirinha demagogico- portuga-parolóide, caminhos que o seu BE percorre com grande sapiência e eficácia, arrastando para as suas fileiras, como é historicamente sabido, os filhinhos da melhor burguesia, porque ser do BE é que é fixe e moderno, é in!...
Todos os outros são umas bestas fascistas encapotadas, uns desdentados mentais da direita à esquerda., porque na verdade só eles, BE, é que são esquerda. prerrufeee...., que enjoo.
De uma coisa pode estar certa minha boa menina , fada do bem pensar: prometo que quando houver uma missinha por alma do seu querido Trostsky, converto-me do meu empedernido agnosticismo e vou lá fazer-lhes companhia na deglutição da rodelinha de pão ázimo; e vou-me fartar de rir.
Aparça que a gente gosta de ver crianças superdotadas, com doutoramentos feitops nessa América de cowboys que tanto parece detestar.
Numa coisa estamos em sintonia: Bush, é de facto oligofrénico fenil-pirúvico.

TESOURAS SEM PIEDADE

Défice.
É preciso cortar mais, diz Bruxelas.
A Comissão Europeia, que na quarta-feira vai abrir um procedimento por défice excessivo contra Portugal, considera que o Governo está a ser demasiado optimista nas suas previsões de crescimento e avisa que para controlar as contas públicas serão necessárias mais iniciativas para reduzir a despesa.
E agora como é que os espertalhões nos vão safar de mais esta?
Será que agora vão ser obrigados a dar o dito por não dito e enveredarem pela política do utilizador pagador e vão finalmente forçar os que querem andar de rabo termido nas scutes a pagar o que, afinal, é justo que façam e se deixem de merdas demagógicas para não perderem votos nas autárquicas, já que de toda a maneira já sabem que vão ter de as perder.

quinta-feira, junho 16, 2005

De volta ao perigo

Comentários para quê?
Agora, com a volta do calor, esperemos que os pirómanos do costume não voltem ao ataque na senda da destruição do pouco que já há para arder.

o futuro provável

Núvens plumbleas sobre a cabeça do nosso futuro.

quarta-feira, junho 15, 2005

Mais uma tampa


José Sócrates voltou a falar, há uma semana, com António Vitorino sobre a hipótese deste ser candidato às eleições presidenciais, mas, segundo o DN apurou, o ex-comissário europeu manteve-se irredutível na recusa dessa possibilidade. Há pouco mais de um mês o secretário-geral do PS e o (…)
Pudera!
Já sabe que perde!
E para quem?
Ora adivinhem, se forem capazes.

Provavelmente, ninguém será capaz de evitar que o dito homem ganhe !
Mas qual, voltarão as pessoas a pensar.
Esse, esse mesmo em que estão a pensar.

quinta-feira, junho 09, 2005

A bem da Crise e Saúde Públicas

A BEM DA CRISE E SAÚDE PÚBLICAS


Assunto: Dia sem políticos

"Dia sem Carro" em Lisboa. Resultados preliminares do famoso "Dia sem Carro" em Lisboa:
1.500 policias encostados aos cruzamentos a coçar os ditos cujos. Centenas de autocarros parados junto a parques de estacionamento vazios. Milhares de Táxis a queixarem-se de falta de negóciod. Numero recorde de pessoas que faltaram ao emprego (muito superior a qualquer ponte ou greve) e, Milhões de contos de prejuízos para o país. Poluição a níveis assustadores provocada por autocarros e táxisa Diesel sem o mínimo de controlo de emissão de poluentes. 3 ciclistas atropelados. Milhares de empresa prejudicadas. Distribua este correio electrónico como apelo para o:"DIA SEM POLÍTICOS".
Esta acção visa proibir a circulação de políticos durante um dia inteiro. Como benefícios são esperados: Milhares de contos em poupança nas ajudas de custo. Centenas de almoços de luxo pagos pelo contribuinte serão poupados. Um dia inteiro sem decisões estúpidas e que custam milhões a quem realmente trabalha. Poupar o cidadão comum de estar a dar prioridade a limusinas de luxo e caravanas de polícias quando os nossos amigos políticos mandam as mulheres para o cabeleireiro.APOIE ESTE MOVIMENTO.

quarta-feira, junho 08, 2005

Aí estão Eles, os tão desejados

Aí estão eles acabados de chegar da República Popular da China e a entrar imediatamente em acção no combate aos incêndios do nosso martirizado território.
Estas modernas aeronaves, não só combatem as chamas, como também estão equipados com detectores da intromissão florestal de pirómanos, acrescendo o facto de cada um deles ser dotado de um novo e revolucionário Código Criminal, no qual o Governo encontrará os meios jurídicos necessários às severas punições desses infractores, das quais destaco: a carbonização merecida de tais sujeitos, que como é recomendado, devem intransigentemente ser atados a um pinheiro em combustão e sem direito ao julgamento psiquiátrico, no sentido de evitar o habitual diagnóstico/desculpa dos eternos defensores dos direitos humanos de meia tijela, de serem considerados uns pobres doentinhos mentais, tendo especialmente em conta que os referidos meliantes não pertencemà nossa espécia,mas sim à dos Andróides Cefaloescarióticos Triconvexos Hominis.
Obrigado pois, Sr. Primeiro Ministro.
Nota para os interessados em adquirir estes modernos e polivalentes equipamentos: Podem ser encontrados em qualquer loja chinesa a partir do dia 16 deste mês, ao preço unitário de 1 euro e setenta e cinco cada dois.
Claro que se for proprietário de uma zona com dimensões superiores a 1 hectar e porque nessas condições necessita de uma boa cobertura é aconselhável comprar várias unidades, pelo que é melhor, mais rentável e mais económico comprá-los em aluguer de longa duração ou leasing.

As bocas da Joaninha


Governo a conta gotas, tratado às fatias.
Então, se juntarmos três notícias:
#1
Portugal decidiu só votar a revisão constitucional (que vai permitir o referendo europeu ) depois da reunião dos líderes europeus, a 16 e 17 deste mês. Ou seja, a 22, uma semana depois do Conselho Europeu onde se decidirá sobre a continuação ou não dos referendos. (Isto pressupõe que o nosso referendo depende da decisão do conselho, ou estão a gozar?)#2 Freitas considera que o tratado não é viável#3 O PS ficou incomodado com a posição de Freitas.Temos o quê? O governo do SILÊNCIO com uma fuga? Ou...
Temos que Freitas foi escolhido para começar a preparar a eventualidade de não haver referendo. Sócrates escolheu Freitas para esta tarefa pois, afinal, não é para coisas como estas que ele lá está, desde o início? Da mesma forma escolheu Vitorino para dar a cara, a recusar as afirmações de Freitas. Vitorino tem que preservar o futuro, enquanto Freitas tem o perfil, o passado e o presente governo ideal para o fazer.
aqui: "So voters are left guessing as to what question they might be asked, and when" (BBC)
Afinal, tudo em consonância com o provável projecto de pôr o tratado a
entrar aos retalhos e pela porta do cavalo.

E agora a propósito das bocas constantes da Doutora Sabe - Tudo, J. Amaral Dias

Será a DOUTORA-SABE TUDO não tem mais em que pensar do que em politiqueirices, mesmo lá longe, nos EUA, País que detesta e aonde, pelo menos na sua douta opinião, metade da população é doente mental,terra longínqua aonde me garantiram que vive estuda ou não sei quê?
Será que não devia acautelar as suas bocas do cowboy Bush?
Ja lhe passou pela cabeça de quando em vez escrever sobre assuntos menos politiqueiros, porque nesse ambito, nem a Srª nem o seu partideco trotzquis ...não sei quê, chefiado por menbros de uma mal disfarçada burguesia, conseguem convencer quem tenha dois dedos de testa, retroprojectada numa massa cinzenta ainda bem válida.
Mude de cantiga, porque já nem o refrão se pode ouvir.
Aproveite para ser feliz e deixe os outros em paz, porque a vida é curta para todos nós e a Srª Doutora está incluida no lote dos que também desaparecem. Já tem o seu protagonismo garantido.
E já agora pedia-lhe encarecidamente, caso seja capaz: dê uma ideia, o mais séria possível, ainda que pálida, de como poderemos salvar alguma coisa, por pouco que seja, deste desgraçado País, que ao contrário do generalizado e bafiento patriotismo de um incontestável nacional- pequeno- pacovismoque afirma termos oitocentos anos de história, afinal é ainda muito novo, porque na verdade, só nasceu a 25 de Abril de 1974 e só pede para poder envelhecer na justiça, na solidariedade e no respeito cívico.Por certo e sabendo-a uma verdadeira democrata, ainda que um tanto contaminada por um estranho virus Albanês, aceitará de sorriso aberto estas minhas tão sentidas palavras de crítica.E tome atenção à CIA.

Do melhor de kandinsky



Outra amostra do poder criador do genial pintor.
Do traço gestual, à riqueza policromática da sua paleta, aos degradès de cor, passando por uma abstracção de uma insofismável singularidade geométrica, volumes imaginários conseguidos, num envolvimento de regresso a uma ingenuidade e purezas quase infantis

terça-feira, junho 07, 2005

Novo Equipamento




Caros concidadãos:
Cá está o maravilhoso e modernissímo equipamento que o governo de Sócrate acaba de adquirir com o esforço denodado do Sr. Ministro António Costa, para o combate aos incêndios que infelizmente nos começaram a assolar antes de 16 de Junho.
Não tem asas, mas é de facto a última palavra em material anti-fogo.

Aí estão eles em força

Aí estão os incêndios em força e, como o governo prometeu, atacados com determinação pelas esquadrilhas das dezenas e dezenas de aeronaves que o governo teve o astucioso cuidado de alugar e sobretudo comprar, logo no dia em que tomou posse, para que os portugas maldizentes do costume não viessem dizer que, afinal, eles, como todos os anteriores não cumpriam as promessas eleitorais e deixavam o País mais uma vez pasto das chamas impiedosas!!!
Parabéns pois, Sr. Primeiro Ministro, pela sua coragem e dedicação à causa pública.
Já não era sem tempo que finalmente aparecia alguém com TOMATES para nos tirar da miséria em que vivemos.
Estou de tal forma entusiasmado com tantas medidas atempadas e inteligentes que estou capaz de me tornar bombeiro de profissão neste nosso Portugal agora com um futuro tão risonho

kandinsky

Deve haver quem diga que não gosta, o que considero muito respeitável.
Eu, gosto muito e por isso aqui deixo esta admirável imagem de um dos muitos trabalhos do genial pintor

segunda-feira, junho 06, 2005

Ainda a Starlete Julinha Berreiro

E pronto. Temos que nos conformar.
É ela, é! Está desfocada mas é ela mesmo!
Ela numa gritaria de milhares de decibéis capazes de sono-vaporizar o tímpano mais rijo deste mundo.

E depois a apregoar como celebridades, uma bando de energúmenos salois e inúteis, que para ali estão especados a encher os bolsos de euros, enquanto que milhares de trabalhadores suam as estopinhas para conseguirem o pão de cada dia, ou para conservarem os seus precários empregos, ao mesmo tempo que esses pindericos se fazem passar por gente importante. ( Bando de imbecis, que para lá da raia ninguém sabe quem são)
Não venham depois dizer que neste País algum dia há-de voltar a haver moralidade e respeito por quem de facto é um cidadão digno desse nome, que eu já desespero de acreditar.
O poder político também aqui deveria tomar uma posição frontal contra o gangsterismo provinciano televisivo, que não serve senão para deseducar ainda mais este povo analfabeto, que coitado, se cala frente à primeira baboseira que lhe apresentam.
E à menina gritona também mais lhe valia voltar aos seus tempos áureos da perversa e idiota noite má lingua, na companhia dos seus inseparáveis e idiotas companheiros: A ritinha dos ferrinhos, mais o pangolim cuspidor e o rapaz meio belfo, tudo gente da melhor colheita de uma inimaginável imbecilidade.

Olhem só a starlete berreiro

Em que estará este pimpão a pensar?

O que estará ele a pensar com aquele ar tão compenetrado?
Talvez que se excedeu naquela vozearia histérica em que é perito, quando, batendo punhadas fortes no tampo do púlpito em frente do pessoal que num recente comício na província, o ouvia embevecido, imprecando contra a banca e as seguradoras!
Claro que aquele frenesim discursivo não é para levar a sério e o maroto sabe-o muito bem.
Talvez sim.
De facto, é preciso ter lata. Ele que foi um Guterrista dos rijos e portanto tão culpado, em grande parte, (não excluo dessa responsabilidade, outros partidos tanto ou mais irresponsáveis que o dele, desde a esquerda bafienta do PC, ao ridículo e anacrónico partideco trotskista do papagaio Louça, tão vazio de soluções e só capaz de vozear a favor daquilo em que lá no fundo, não acreditam; imagine-se o Professor falante a beijar na boca uma qualquer camponesa hirsuta e desdentada, especializado em arrastar para as suas fileiras os filhos mais salientes da melhor burguesia portuguesa, aliás, como sempre acontece nestes contextos pseudo revolucionários, e nesse aspecto, a história fala por si, passando pelos partidos ditos de direita, todos), como a restante camarilha do seu partido, no descalabro despesista de Guterres (devíamos chamar-lhe Gutierrez, à boa moda dos chefes de cartel sul americano), aquele sorridente rapazinho de ombro descaído, de glabra face angelical.
Mas pronto, o coelhinho rapaz falou, está falado.
Ou talvez não.
Será que, afinal, ele está a pensar que um destes dias, um qualquer membro do outro incontornável poder, o da tantas vezes mais do que grossa fatia irresponsável de uma certa comunicação social portuga, ainda vai pregar nos jornais com a notícia dos proventos que o estimado senhor vai receber quando se reformar da política e regressar às suas origens beirãs?
Tudo é possível. Neste País de invejosos inveterados tudo é de facto possível.
Até mentir descaradamente, dar o dito por não dito, prometer o que é impossível de cumprir, etc.…etc. …, São comportamentos corriqueiros que se entranharam no código genético deste povo em vias de extinção como gente digna e livre.
E não venham choramingar que temos oitocentos anos de história, porque isso, é assunto arrumado. A malta quer é o bolso cheio e os outros que se lixem.
No final de contas, a história também aqui se repete: quem se amola sempre é o pobre bivalve já tão magrote e definhado dentro da sua frágil concha.
Valha-nos Deus! O que havemos de fazer? Pedir um passaporte espanhol?
È uma saída! Cá por mim não me importava. Se até falo espanhol quase correcto!

sexta-feira, junho 03, 2005

O ordenado


Huge Super Bouncy Ball!
Originally uploaded by
nunnzio.
Sabem qual é segredo que estava dentro da bolinha mágica da honestidade?
Eu vou desvendá-lo.
É nada mais nada menos que o vencimento mensal do Ministro das Finanças.
E tudo em notas novas!
Coitadinho! Com a auteridade fiquem a saber que ele ali, so acumula a reforma do Banco de portugal com o vencimento de superministro.Uma ninharia de uns largos milhares de euros.E digam lá que Sócrates não quer moralizar os que nada têem ou estão no desespêro do desemprego.Ah valente 1º Ministro! Assim é que é!

quarta-feira, junho 01, 2005

O poder dos politicos


Garter Snakes
Originally uploaded by The Eggplant.

Como as serpentes mais venenosas, os políticos ferram sem piedade o seu malicioso dente a maioria das vezes nos sítios mais difíceis de sarar. Em vez de algumas das medidas tão controversas que tomaram para resolver ?! os graves momentos que o País atravessa, porque não tiveram eles a coragem de, de imediato sobrecarregarem de impostos o maldito tabaco, em lugar de anunciarem que o fariam só a médio/longo prazo. E porque não o fizeram em vez de aumentarem o Iva para esta brutalidade dos 21%. Não vêem que isso só vai conduzir a mais escapadelas e fraudes, assunto em que somos altamente especializados?Será que receiam o Lobie das tabaqueiras?... e outros !O pior é que este povo não conseguirá nunca encontrar o soro anti-ofídico para se libertar de vez destes peçonhentos répteis. E depois dizem que com eles não há compadrio!Quanto é que vai custar ao herário público o lugar de arromba do presidente de administração da Galp, o famoso Dr. Fernando Gomes, vindo lá dos lados do FCP? Se não sabem eu informo. Nada mais nada menos do que cerca de 15000 Euros! É simplesmente escandaloso! E os outros amiguinhos, que certamente se seguirão?...